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Ônibus, tarifa zero, Câmara de SP começa a analisar a proposta

De Olho no Poder: Os fatos da política de São Paulo pela visão do jornalista Bruno Hoffmann

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Desejo do prefeito Ricardo Nunes (MDB), a Câmara Municipal de São Paulo criou nesta semana a Subcomissão da Tarifa Zero, para discutir o plano de deixar de cobrar pela passagem nos ônibus da Capital. O relator escolhido foi o vereador Sidney Cruz (Solidariedade), que revelou à coluna que a subcomissão vai começar a ouvir especialistas para saber se “de fato há a possibilidade de isso acontecer, de modo que não onere ainda mais o contribuinte”, indicando que a pretensão é não haver criação ou aumento de impostos. A intenção inicial, explicou, é buscar a viabilidade de não cobrar qualquer valor na tarifa, mas que há a possibilidade de encontrar alternativas para deixar o transporte menos caro para a população. Ele garantiu que não há qualquer chance de reestatizar o transporte público da cidade: “Não vamos voltar ao passado”. O prefeito pretende usar o projeto como um trunfo – principalmente contra o possível adversário Guilherme Boulos (PSOL), defensor histórico da proposta –  para buscar a reeleição em 2024.


Sabesp


Um grupo de parlamentares lançou nesta semana na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) a Frente Parlamentar contra a Privatização da Sabesp, com a participação de 24 deputados de seis partidos diferentes. A intenção é fazer uma oposição intensa contra o projeto do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). “Temos a responsabilidade de frear a privatização da Sabesp. A água e o saneamento básico são estratégicos para o crescimento da nossa nação ", defendeu a deputada Ana Perugini (PT).


'Gabinete da Inclusão'


A deputada estadual Andréa Werner (PSB) criou o “Gabinete da Inclusão” na Alesp, para, segundo ela, receber reivindicações das pessoas com deficiência e seus familiares no estado de São Paulo. A parlamentar revelou que na primeira semana do mandato atuou pela redução da jornada de trabalho de servidores com dependentes com deficiência e por uma suposta dificuldade de inclusão de alunos em Ilhabela por falta de acessibilidade, entre outras demandas. “Conforme os problemas chegam ao nosso conhecimento começamos a acionar prefeituras e secretarias da Educação”, garantiu.

Serviço funerário


A concessão do serviço funerário municipal de São Paulo para a iniciativa privada, em vigor deste janeiro deste ano, ainda causa divergências na Câmara Municipal. O vereador Jair Tatto (PT) afirmou nesta semana que queria ter “uma oportunidade de votar sim para um projeto que revogue esta concessão”. Já Rinaldi Digilio (União Brasil) disse ter ficado assustado com os novos valores dos serviços: “A tabela de preço praticamente triplicou”. Paulo Frange (PTB) sugeriu reunir a Comissão de Finanças e Orçamento na próxima quarta (29) para verificar os novos valores cobrados.


Valores dispararam


Conforme a "Folha" revelou, o velório mais simples disponível para quem não tem direito a benefícios na Capital passou de R$ 299,85 para R$ 1.443.74 após a concessão. Há gratuidades para famílias que ganham até três salários mínimos, além de facilidades para quem não tem condições de pagar os valores no ato.



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