CPI na Alesp convocou presidente da Enel para depor nesta 3ª (14/11), mas ele poderá ficar calado para não produzir provas contra si mesmo
CANAL NBS A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) sofreu um “apagão” (veja abaixo) tanto antes quanto durante a sessão da CPI da Enel que ouvirá, nesta terça-feira (14/11), o depoimento do presidente da empresa, Max Xavier Lins.
O Metrópoles presenciou a queda de energia em dois momentos distintos: um antes da sessão começar e outro após o início, às 10h. Alguns deputados disseram à reportagem que, mais cedo, a Casa já havia sofrido com a falta de energia.
Lins estava presente nos dois momentos da queda de luz e abriu o seu depoimento pedindo desculpas à população pela falta de luz após o temporal de 3/11, que afetou mais de 2 milhões de pessoas no estado. “Ninguém vive sem energia elétrica”, disse.
Em nota, a Enel afirmou que oscilação de energia na Alesp “não tem relação com a rede de distribuição da companhia”.
Presidente da Enel poderá ficar em silêncio
O presidente da Enel conseguiu na Justiça, nessa segunda-feira (13/11), um habeas corpus que o permite permanecer em silêncio durante o seu depoimento à CPI.
A CPI foi instalada em abril deste ano, em meio a apagões frequentes na Alesp, conforme divulgado pelo Metrópoles na ocasião.
O presidente da Enel inicialmente havia sido convidado a depor antes da crise que atingiu o estado há uma semana. Após o apagão de 3/11, a comissão ganhou força e Lins, que poderia se recusar a depor por ter sido apenas convidado, passou a ser convocado e obrigado a ir.
Além dele, os deputados também convocaram o presidente da Enel Brasil, Nicola Cotugno, e uma executiva da empresa para serem ouvidos na quinta-feira (16/11).
POR METRÓPOLES
Comments