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Volta às aulas pode causar morte de 17 mil crianças, diz pesquisador.

Governo de SP reavalia retomada

Por: cabeça de criança


O governo de São Paulo pediu ao centro de contingência contra o coronavírus, comitê que delibera sobre a quarentena no Estado, para reavaliar a reabertura das escolas. A volta às aulas está, por enquanto, prevista para o dia 8 de setembro. O anúncio foi feito após a estimativa de que a retomada das atividades poderia causar a morte de 17 mil crianças em todo o Brasil.


A projeção matemática foi feita por Eduardo Massad, professor titular da Escola de Matemática Aplicada da Fundação Getúlio Vargas (FGV), durante um seminário virtual sobre o novo coronavírus, realizado pela Agência Fapesp e pelo Instituto Butantan.

“As aulas absolutamente não podem voltar em setembro. Nós temos, no Brasil, 500 mil crianças portadoras do vírus zanzando por aí. Se você abrir, agora em 1º de agosto, mesmo usando máscara, mesmo botando dois metros de distância, no primeiro dia de aula nós vamos ter 1.700 novas infecções, com 38 óbitos. Isso vai dobrar depois de 10 dias e quadruplicar depois de 15 dias. Então, abrir as escolas agora é genocídio”, alertou o matemático.

Segundo o pesquisador, o número de óbitos de crianças abaixo de 5 anos por coronavírus saltaria de cerca de 300 para 17 mil até o fim do ano com a reabertura das escolas. “Perder 17 mil crianças não é solução possível. Nós estamos falando de vidas. Se perder um ano letivo, ninguém vai morrer por causa disso. Se a gente abrir sem um planejamento muito bem feito e sem um monitoramento muito bem feito, vão morrer 17 mil crianças. Essa mensagem precisa ser passada para a população. Há uma impressão de que já se pode voltar para a escola, mas as crianças vão morrer”, enfatizou.



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