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Vereadora Benny Briolly recebe novas ameaças: “Durma de olhos abertos”

Vereadora de Niterói, negra e transexual, recebeu mais de 20 ameaças no último ano; até agora ninguém foi responsabilizado

CANAL NBS


Rio de Janeiro – A primeira vereadora transexual eleita em Niterói, na região metropolitana do Rio, recebeu novamente ameaças de morte e tortura por meio de seu e-mail. As mensagens são de cunho racista e transfóbico.

Em 3 de março, às 20h15, Benny Briolly que já precisou sair do Brasil por ser alvo de violência política, recebeu uma ameaça com o título “Venha. Venha, macaco”. Em Niterói (RJ), Benny Briolly (PSOL) foi eleita a primeira vereadora travesti do município, com mais de 4 mil votos. Novas ameaças por e-mail foram enviadas a Vereadora Benny Briolly

Benny Briolly usou o Twitter para denunciar racismo e xenofobia. Em Niterói (RJ), Benny Briolly (PSOL) foi eleita a primeira vereadora travesti do município, com mais de 4 mil Novas ameaças por e-mail foram enviadas a Vereadora Benny Briolly

A mensagem retrata uma série e ameaças de morte, violência e tortura contra a parlamentar. Na quarta-feira (9/3), ela vai registrar mais uma queixa na Delegacia de Crimes Raciais (Decradi)

“Vou te dar tanta surra que irei arrancar sua pele” e “durma de olhos abertos” fazem parte do conteúdo da mensagem que não teve o autor identificado até o momento.

A parlamentar afirma que recebe ameaças desde 2016, mas diz que ficou mais intenso a partir do ano passado. De lá para cá, foram mais de 20. Ela recebe acompanhamento do Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos do Ministério da Mulher e Direitos Humanos

“Existe uma série de ameaças, registros de ocorrência e o estado brasileiro nada faz. É impossível ter mais de 20 ameaças, uma série de registros há um ano e não ter uma resposta de quem fez, de onde veio. Isso significa que o estado está corroborando para isso”, disse Benny Briolly ao portal Metrópoles.

O Instituto Marielle Franco, Movimento Mulheres Negras Decidem, ONG Criola e IDPN são instituições que também acompanham Benny desde quando ela começou a ser alvo de violência política.

POR METRÓPOLIS


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