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Torcedor do Flamengo preso no Rio por morte de palmeirense chega em SP para prestar depoimento

Jonathan Messias Santos da Silva, de 33 anos, é professor de escola municipal e não tem antecedentes criminais.

CANAL NBS


Em depoimento à polícia, ele negou ter jogado uma garrafa de vidro durante a confusão entre torcedores dos dois times no dia 8 de julho, horas antes do jogo pelo Campeonato Brasileiro de futebol masculino, no estádio do Palmeiras, em São Paulo. Ele disse que estava no local com um irmão e dois amigos e que jogou apenas pedras de gelo.



Segundo a Polícia Civil de SP, Jonathan foi identificado com auxílio do reconhecimento facial utilizado para acesso ao estádio. Ele é o homem de barba e camiseta cinza que aparece em um vídeo atirando um objeto pelo espaço entre os tapumes que separavam as duas torcidas durante a briga.

A garrafa teria estilhaçado ao bater em um tapume de ferro, e seus estilhaços atingiram Gabriela no pescoço. A jovem apresentava um corte de 3 centímetros na região e morreu dois dias depois por hemorragia aguda externa traumática.

A defesa de Jonathan afirmou que ele é inocente e que vai pedir a revogação da prisão temporária, que tem validade de 30 dias e pode ser prorrogada. O advogado José Victor Moraes Barros disse que o torcedor não é ligado a nenhuma torcida organizada e que está disposto a colaborar com as investigações.


O caso é investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de São Paulo como homicídio doloso consumado. A delegada Ivalda Aleixo disse que as provas contra Jonathan são robustas e que ele foi o único a jogar uma garrafa na direção dos palmeirenses naquele momento.

Este é o segundo torcedor do Flamengo preso pelo caso. No dia 8 de julho, Leonardo Felipe Xavier Santiago, de 26 anos, foi detido em flagrante após ser reconhecido por testemunhas como o autor do arremesso da garrafa. Ele também negou o crime e disse que jogou pedras de gelo.


No entanto, no dia 12 de julho, o Ministério Público de São Paulo pediu a soltura dele por entender que ele não era o responsável pela morte de Gabriela. O promotor Rogério Leão Zagallo afirmou que a garrafa teria sido arremessada por outro torcedor do Flamengo, com barba e camisa cinza, ou seja, Jonathan.



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