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Tarcísio (Republicanos) e Haddad (PT) vão disputar o 2º turno em São Paulo 30 de Outubro

O ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas (Republicanos), 47, e o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), 59, se enfrentarão no segundo turno das eleições 2022 para o governo de São Paulo.

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O ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas (Republicanos), 47, e o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), 59, se enfrentarão no segundo turno das eleições 2022 para o governo de São Paulo, no próximo dia 30. Apuração dos votos das Eleições 2022: siga resultados no UOL Com 100% das urnas apuradas, Tarcísio teve 9.881.995 votos (42,32% do total), enquanto Haddad recebeu 8.337.139 votos (35,7%), segundo os dados oficiais do TSE (Tribunal Superior Eleitoral)

O resultado coloca fim à hegemonia do PSDB, que governa o estado desde 1995. Rodrigo Garcia, atual governador, ficou em terceiro lugar, com 18,4%. Foram sete eleições seguidas com vitória tucana, uma sequência iniciada por Mário Covas na eleição de 1994. Haddad tenta o feito inédito de ser o primeiro petista a governar o estado mais rico e populoso do país com o apoio de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do vice dele, Geraldo Alckmin (PSB), que comandou São Paulo por três mandatos quando ainda estava no PSDB. Já Tarcísio disputa sua primeira eleição, apadrinhado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). SP na mira na eleição para a Presidência. A disputa pelo Palácio dos Bandeirantes


Avaliação de Haddad. Após a definição de segundo turno, Haddad se pronunciou em São Paulo. No discurso, ele disse acreditar que os votos que migraram para Tarcísio e o presidente Jair Bolsonaro (PL), contrariando as últimas pesquisas eleitorais, já são os que migrariam no segundo. Acho que os votos que migraram para o Tarcísio e para o Bolsonaro no primeiro turno são os votos que migrariam no segundo. Essa é minha opinião Fernando Haddad (PT), candidato ao governo de São Paulo


Candidato do PT à Presidência em 2018, Haddad já foi prefeito de São Paulo e ministro da Educação nos governos petistas de Lula e Dilma Rousseff. Advogado de formação, nasceu em São Paulo, é casado e pai de dois filhos. A experiência enquanto ex-ministro foi amplamente trabalhada pela campanha dele, com foco voltado para a construção de creches e a criação de programas como ProUni, Sisu e Fies. O passado na prefeitura não foi tão endossado — o mandato de Haddad foi considerado o segundo pior da cidade, segundo o Datafolha. A campanha também ignorou erros na condução da Educação enquanto ele esteve à frente da administração municipal. Vice e substituto.


vice e substituto. Em 2018, Haddad inicialmente foi registrado como vice na chapa do ex-presidente Lula. Com o líder petista preso e o registro de sua candidatura rejeitado, ele assumiu a cabeça da chapa, mas foi derrotado no segundo turno por Bolsonaro. "Eu trabalho com a ideia de que o Haddad vai ser o governador de São Paulo. O Haddad está muito maduro, muito consciente", disse o líder petista em uma entrevista em fevereiro deste ano. Na mesma ocasião, ele disse que esperava "compreensão" dos partidos políticos progressistas, como PSB e PSOL, para apoiar a candidatura do ex-prefeito. A resolução de palanque único em São Paulo, maior colégio eleitoral do país, era prioridade para Lula. Unificação. A campanha considera um mérito ter reunido as principais candidaturas de esquerda e centro-esquerda em torno de Lula e Haddad no estado. Guilherme Boulos (PSOL) abriu mão de se lançar candidato ao Palácio dos Bandeirantes para apoiar Haddad em março deste ano; o psolista e líder do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) candidatou-se a deputado federal e também assumiu a coordenação regional da campanha de Lula. Com o PSB, as conversas foram mais difíceis. O ex-governador Márcio França (PSB) deu declarações de que não renunciaria a sua candidatura e o consenso só veio em julho, quando ele deixou a disputa para concorrer pela chapa ao Senado. Lúcia França esteve com Haddad

Quem é Tarcísio de Freitas? O candidato a governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil Nascido no Rio de Janeiro — fato explorado por seus adversários ao longo da campanha —, Tarcísio foi de um desconhecido técnico do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) para um dos ministros mais populares do governo Bolsonaro. Militar da reserva formado pelo IME (Instituto Militar de Engenharia), é casado e tem dois filhos. Missão do presidente. Ele deixou a pasta em março para concorrer ao Palácio dos Bandeirantes, a pedido de Bolsonaro. "Tarcísio está com aceitação muito boa em São Paulo, é sangue novo na política",.




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