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Tarcísio abre concurso para construir “esplanada do governo” no centro

Projeto deve transformar centro da capital paulista em sede administrativa do governo paulista; proposta vencedora levara R$ 850 mil

REDAÇÃO NBS


São Paulo — O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) lançou nesta quarta-feira (27/3) o concurso arquitetônico para escolher o projeto de construção da nova sede administrativa do governo paulista no centro da capital, promessa feita por ele na campanha de 2022. A proposta vencedora receberá R$ 850 mil.

Arquitetos de todo o país poderão inscrever seus projetos até o dia 12 de junho, pelo site concursogovspnocentro.org.br. O resultado do concurso será publicado no dia 2 de agosto e a expectativa do governo é que o processo licitatório comece em 2025. O investimento total para as obras será de R$ 4 bilhões.

A transformação levará o gabinete do governo e as diversas secretarias para uma área de 450 mil m² em quatro quadras no entorno da Praça Princesa Isabel, nos Campos Elíseos. Hoje, esses órgãos ficam alocados no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo e residência oficial do governador, no Morumbi, zona sul paulistana.

Com a mudança, 22 mil servidores que trabalham atualmente nos 60 prédios do governo estadual espalhados pela cidade passarão a circular no centro. Veja:

O terreno alvo das intervenções inclui áreas construídas e espaços verdes. Entre os locais que serão afetados pela obra está o terminal Princesa Isabel, que terá a área doada para o governo estadual. O projeto de doação foi assinado pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB) nesta quarta-feira e deverá ser colocado para votação na Câmara Municipal de São Paulo.


Segundo o secretário Estadual de Projetos Estratégicos, Guilherme Afif Domingues, os novos prédios do centro administrativo terão a fachada ativa, com o térreo sendo compartilhado por comércios e serviços. “Serão 22 mil metros de comércio e serviço embaixo dos prédios para que nós possamos ter vida na cidade”, afirmou o secretário.


“Nós pesquisamos, não temos dados contrários, mas nos parece que esse é o maior concurso arquitetônico feito no país depois de Brasília”, disse Afif no evento.


“A gente não quer fazer uma Berrini, uma Faria Lima, [com] grades, locais onde você não tem integração com a cidade”, afirmou Bezonatti, que também explicou que o complexo será construído e gerido por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP).



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