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Série tira “mito” de Silvio Santos: “Pode desagradar os fãs”, diz ator

O Rei da TV, que estreia na próxima quarta-feira (19/10), expõe polêmicas e fragilidades de apresentador

CANAL NBS Polêmico, irônico e frágil. O Silvio Santos retratado na série O Rei da TV, que será lançada pelo Star+ na próxima quarta-feira (19/10), irá desmitificar o principal comunicador da televisão brasileira, tratado como “unanimidade” nos anos 1980, período em que será interpretado por José Rubens Chachá. Em entrevista ao Metrópoles, Chachá e Leona Cavalli, que vive Íris Abravanel, antecipam os dramas reais que serão expostos em O Rei da TV e revelam a dificuldade de interpretar personagens vivos e que poderão contestar a ficção. Patricia Abravanel, filha “número 4”, já reprovou a série mesmo sem ter assistido. “No decorrer da série, você vai ver todos os defeitos e as qualidades que qualquer ser humano tem. É claro que, no caso do Silvio Santos, a coisa é amplificada porque é uma figura mítica, conhecida no Brasil inteiro. Humanizá-lo é o grande trunfo da série, a gente tirá-lo dessa coisa mitológica, do cara que anima as nossas vidas aos domingos. A gente passa a sofrer junto com ele e criticá-lo quando deve ser criticado. A série tem todas as facetas possíveis para agradar e desagradar quem gosta dele”, analisa Chachá.


“Para mim, foi passado uma Íris e um Silvio Santos que eu não conhecia, e estas personagens vão passar para o público de outras maneiras. Há todo o drama familiar deles e da trajetória do Silvio em várias idades, além de outros personagens conhecidos do público, mas em situações desconhecidas, como Gugu e Elke Maravilha. É a beleza da série e é o que vai instigar o público a querer conhecer mais da intimidade desta família, da qual conhecemos só uma face”, comenta Leona Cavalli. Silvio de ontem e de hoje

Para a direção de O Rei da TV, a série mostra que Silvio Santos nos anos 1980 não difere do apresentador nos dias de hoje, em que passou a ser contestado por declarações preconceituosas e conheceu o “cancelamento”, “perdendo” o pedestal no qual foi colocado pelo público.


“Pelo que pesquisamos, as atitudes que ele tem agora, talvez em uma idade mais senil, em outro momento da vida, não são tão distintas de várias que ele teve no decorrer da polêmica trajetória dele em alguns casos”, afirma ao Metrópoles Caio Gullane, executivo da produtora responsável por O Rei da TV. “Olhamos para o passado por uma perspectiva de valores atuais, de refletir sobre o Silvio, mas com um grau de critério ou interesse. Narramos várias coisas que estão conectadas de alguma forma com as coisas que ele faz hoje, mas sobretudo é um aprofundamento do personagem, em que o presente não é tão diferente do passado”, conclui o diretor Marcus Baldini. POR METRÓPOLES


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