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São Paulo muda cronograma e vacinação de idosos não tem data para começar

Paulistas vão seguir plano nacional, munização começou no domingo


O governo do Estado de São Paulo alterou o cronograma inicial do PEI (Plano Estadual de Imunização), divulgado em dezembro, para combater a pandemia de covid-19.

A mudança ocorreu após a venda, para o Ministério da Saúde, de todas as doses da CoronaVac, vacina contra a covid-19 desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac Biotech com o Instituto Butantan.

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Como o imunizante será oferecido no PNI (Programa Nacional de Imunização) pelo SUS (Sistema Único de Saúde), a estratégia inicial anunciada pelo governo paulista foi suspensa, já que a definição de grupos prioritários e ciclos de vacinação fica sob responsabilidade do governo federal.


O planejamento traçado por São Paulo foi baseado na possibilidade de o Ministério da Saúde não comprar a CoronaVac, já que o próprio presidente Jair Bolsonaro chegou a anunciar a suspensão de compra do que chamou de “vacina da China”.


Com o negócio fechado e a aprovação de uso emergencial pela Anvisa, São Paulo ficou com 1,37 milhão das 6 milhões de doses prontas da CoronaVac que estavam no Instituto Butantan. O restante foi distribuído aos demais Estados por meio do governo federal.

Em dezembro, o PNI apresentado pelo Ministério da Saúde determinava, no 1º ciclo de imunização, o atendimento a idosos acima de 75 anos. O governo federal, no entanto, atualizou o documento e determinou que apenas idosos em asilos, indígenas e profissionais de saúde sejam incluídos entre os prioritários.


Com as mudanças, o começo da vacinação de idosos com mais de 75 anos, previsto inicialmente para 8 de fevereiro pelo governo de São Paulo, não tem mais previsão de ocorrer. Desde domingo (17.jan.2021), o governo de São Paulo vacina profissionais de saúde em unidades hospitalares da capital e do interior do Estado.


O Instituto Butantan tem 4,8 milhões de doses em fase final de produção e solicitou autorização da Anvisa para uso emergencial da nova remessa. O órgão afirmou que vai enviar 8,7 milhões de doses ao SUS em janeiro e, até abril, serão 46 milhões de doses.

A produção da CoronaVac, no entanto, depende da chegada de insumos vindos da China, que ainda não têm data para serem embarcados.




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