Ambos precisavam dos votos de pelo menos 41 senadores para serem aprovados ao STF e à PGR
REDAÇÃO NBS
Após aprovação na CCJ, o plenário do Senado aprovou, na noite desta quarta-feira, 13, os nomes de Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal (STF) e de Paulo Gonet para a Procuradoria Geral da República (PGR). A votação foi secreta e o placar foi de:
Dino: 47 votos a favor e 31 contra.
Gonet: 65 votos a favor, 11 contra e 1 abstenção.
Na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado, ambos foram sabatinados pelos Senadores, em reunião que terminou o início da noite. Essa votação também foi secreta e o placar foi:
Dino: 17 votos a favor e 10 contra.
Gonet: 23 votos a favor e 4 contra.
Dino recebeu o menor número de votos na CCJ desde a sabatina do ministro Gilmar Mendes, em 2002. Na ocasião, Mendes teve 16 votos a favor e 6 contra.
A sabatina com os dois candidatos foi realizada de forma simultânea, em formato inédito e superficial para os cargos. O modelo foi costurado pelo presidente da CCJ, senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), com apoio do governo Lula.
O objetivo era minimizar qualquer possibilidade de revés diante das dificuldades do Executivo no Parlamento ao longo do ano e à resistência da oposição especialmente em relação à indicação de Dino, que, no primeiro escalão do governo Lula, foi protagonista de embates com aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Agora, os nomes precisam ser publicados no Diário Oficial da União (DOU).
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