Após ataque ao site do Ministério da Saúde e ao aplicativo Conect SUS, brasilienses que forem tomar a d2 ou dose de reforço nesta sexta-feira (10/12) deverão levar, obrigatoriamente, o cartão de vacina entregue nas unidades de saúde
CANAL NBS - POR CORREIO BRAZILIENSE
A partir desta sexta-feira (10/12), os brasilienses que forem tomar a segunda dose, ou dose de reforço, devem levar, obrigatoriamente, o cartão de vacina entregue nas unidades de saúde para que os profissionais possam conferir a data de aplicação do imunizante, o fabricante e os dados pessoais. A necessidade surgiu porque o Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI) e outros sistemas da Secretaria de Saúde do DF estão fora do ar, após ataque de hackers ao site do Ministério da Saúde e ao aplicativo Conect SUS.
Até o momento, equipes da Secretaria de Saúde do DF estão sem acesso ao banco de dados on-line e precisam preencher as fichas à mão para lançamento posterior do sistema. Usuários têm relatado que os comprovantes de vacinação foram apagados do aplicativo. O ConecteSUS é o aplicativo oficial do Ministério da Saúde que reúne dados do Sistema Único de Saúde (SUS). É por ele que é possível emitir o Certificado Nacional de Vacinação da covid-19, exigido em viagens internacionais e para entrar em alguns estabelecimentos.
“Enquanto o ConecteSUS estiver fora do ar, a apresentação do cartão físico será exigida. Sem a apresentação desse comprovante, não será possível a vacinação da segunda dose ou reforço”, informou a pasta, em nota. Segundo a Secretaria de Saúde, a ação será necessária para evitar a aplicação de doses a mais ou erros de imunização. “A pasta reforça a importância de cuidar e guardar o cartão de vacina que possui informações como a data, o lote do frasco e demais vacinas já feitas pelo usuário do Sistema Único de Saúde (SUS)”, reiterou.
Além disso, a pasta informou que a divulgação dos boletins de casos e de óbitos por covid-19 não será afetada. “A Secretaria de Saúde faz a captação dos dados diretamente dos laboratórios da rede pública e privada, não utilizando exclusivamente as informações dos sistemas do Ministério da Saúde”, pontuou.
Por nota, o Ministério da Saúde informou que o sistema foi comprometido "temporariamente" e que Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e a Polícia Federal já foram acionados pela pasta para apoiarem nas investigações.
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