O caso foi parar no Supremo Tribunal Federal (STF) devido à suspeita de envolvimento de um parlamentar do Congresso Nacional
REDAÇÃO NBS
Na terça-feira (19), o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, anunciou a homologação da delação premiada de Ronnie Lessa, no caso do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018. Lessa entregou detalhes sobre os mandantes e as circunstâncias dos crimes, após mudar de posição ao ser apontado por Élcio de Queiroz como executor dos assassinatos.
No primeiro depoimento, Lessa forneceu informações cruciais sobre quem o contratou para executar os assassinatos, incluindo detalhes de reuniões antes e depois dos homicídios. Ele revelou não apenas seu próprio envolvimento na execução do crime, mas também quem estava por trás da encomenda das mortes e as motivações por trás do plano.
O ex-policial, atualmente em cela isolada na penitenciária federal de Campo Grande (MS), decidiu colaborar após tomar conhecimento de que Queiroz estava cooperando com as autoridades. Lessa confirmou os termos de seus depoimentos em uma videoconferência com o juiz responsável pela homologação da delação, pré-requisito para o processo.
Segundo Lessa, os mandantes integram um grupo político influente no Rio de Janeiro, com interesses diversos no Estado. O caso foi parar no Supremo Tribunal Federal (STF) devido à suspeita de envolvimento de um parlamentar do Congresso Nacional. As diligências estão em andamento para finalizar a investigação e atribuir responsabilidades criminais pelo assassinato de Marielle e Anderson.
Por : MeioNorte.com
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