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Registro de aumento na hospitalizações por síndrome respiratória no RJ e SP preocupa

Segundo boletim da Fiocruz, divulgado nesta quinta (10), boa parte dos casos têm confirmação do diagnóstico de Covid-19

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O aumento de hospitalizações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), principalmente nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Amazonas, preocupa pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Segundo os dados divulgados hoje (10) no boletim semanal do Infogripe, boa parte dessas hospitalizações são por covid-19. “Esta subida no Rio e em São Paulo preocupa bastante, porque um aumento das hospitalizações significa um aumento dos casos”, explica o pesquisador da Fiocruz Leonardo Bastos. Segundo ele, o alerta vale mesmo em locais como Minas Gerais, onde, hoje, o cenário ainda é de estabilidade: “Esses dois Estados, em particular, possuem uma grande conexão com o restante do país. Quando aumentam os casos neles, isso pode indicar um aumento de casos em outros locais nas semanas seguintes”.

Por enquanto, não há como garantir que o aumento de casos seja uma consequência da variante BQ.1 da Ômicron, já que não há uma confirmação de que ela seja uma variante dominante. Mas esse cenário de nova onda é o que ocorreu na chegada das variantes gama e ômicron, no passado.

Prevenção

“A prioridade, neste momento, deve ser ter o esquema vacinal o mais completo possível, com as duas doses mais o reforço, para minimizar as chances de evoluir caso para um caso mais grave ou uma hospitalização”, avalia Bastos.

Na visão do pesquisador, ainda não é momento de pensar em novas restrições de mobilidade ou funcionamento de negócios, mas, principalmente para pessoas mais sensíveis às versões mais graves da doença, é importante manter alguns cuidados. “Para reduzir a transmissão, o que se tem, mesmo, é o uso de máscara. E evitar ambientes fechados”, ressalta.



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