top of page
Foto do escritorCanalNBS

PSol vai ao Supremo para pedir prisão preventiva de Bolsonaro

Bancada do PSol entrou com petição no Supremo Tribunal Federal (STF) em que pede ainda quebra de sigilo e busca e apreensão de Bolsonaro

CANAL NBS A bancada do PSol protocolou nesta segunda-feira (2/1), no Supremo Tribunal Federal (STF), petição em que pede a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). No documento, o partido defende que o pedido de prisão é legal pois, na condição de ex-presidente, além de perder a prerrogativa de foro, Bolsonaro também perde a chamada imunidade penal temporária. É solicitada anexação ao inquérito dos atos antidemocráticos fatos ocorridos em dezembro em Brasília e os bloqueios em estradas do país.



O PSol pede também a quebra de sigilo telefônico e telemático e busca e apreensão de provas “para evitar qualquer tipo de destruição ou ocultamento”.


“Jair Bolsonaro precisa ser responsabilizado. Ele precisa ser responsabilizado pelo mal que fez ao Brasil. Agora é preciso que o principal líder, que não é mais presidente da República, também seja enquadrado”, disse a líder da bancada, deputada Sâmia Bomfim (SP). A petição é assinada por toda a bancada atual do PSol e pelos deputados federais que tomam posse em fevereiro — Áurea Carolina, Célia Xacriabá, Chico Alencar, Érika Hilton, Fernanda Melchionna, Glauber Braga, Guilherme Boulos, Ivan Valente, Luciene Cavalcante, Luiza Erundina, Pastor Henrique Vieira, Sâmia Bomfim, Talíria Petrone, Tarcísio Motta e Vivi Reis — além do presidente nacional do PSol, Juliano Medeiros. “Bolsonaro cometeu crimes em série durante seu governo. Chamá-lo de genocida não é exagero. Infelizmente as instituições não agiram a tempo e tivemos de esperar até as eleições. Mas não aceitaremos nenhum dia de impunidade. Anistia nem pensar! Queremos Bolsonaro na cadeia”, afirmou Juliano.


Ações no TSE

A conduta do ex-mandatário da República no pleito de 2022 é contestada por partidos, ex-candidatos e coligações em pelo menos 16 Ações de Investigação Judicial Eleitoral (Aijes).


As acusações são de abuso de poder econômico e político, além de uso indevido dos meios de comunicação social. Elas tramitam no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob relatoria do corregedor-geral Eleitoral, ministro Benedito Gonçalves. Algumas têm decisão liminar já proferida, mas todas ainda pendem de resolução do mérito. Bolsonaro embarcou, na última sexta-feira (30/12), para Orlando, nos Estados Unidos, onde deve ficar por um pelo menos um mês em período sabático. POR METRÓPOLES


3 visualizações

Comments


bottom of page