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Prévia da inflação de abril fica em 1,73%, maior para o mês desde 1995

A alta foi puxada pela gasolina. Em 12 meses, acumula alta de 12,03%, acima dos 10,79% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores

CANAL NBS

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA), considerado uma prévia da inflação oficial do país, teve alta de 1,73% em abril, ante 0,95% registrado em março. Essa foi a maior variação mensal do indicador desde fevereiro de 2003 (2,19%) e a maior variação para um mês de abril desde 1995, quando o índice foi de 1,95%. Em abril de 2021, a taxa foi de 0,60%.


Em 12 meses, o indicador acumula alta de 12,03%, acima dos 10,79% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Os números foram divulgados nesta quarta-feira (27/4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Ao contrário do que parece, a inflação não é de todo mal. Quando controlada, é sinal de que a economia está bem e crescendo da forma esperada. No Brasil, por exemplo, temos uma meta anual de inflação para garantir que os preços fiquem controlados. O que não pode deixar, na verdade, é chegar na hiperinflação - quando o controle de todos os preços é perdidocoldsnowstormv/ Getty Images Inflação é o termo da economia utilizado para indicar o aumento generalizado ou contínuo dos preços de produtos ou serviços. Com isso, a inflação representa o aumento do custo de vida e a consequente redução no poder de compra da moeda de um paísKTSDESIGN/SCIENCE PHOTO LIBRARY / Getty Images Em outras palavras, se há aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moedaOlga Shumytskaya/ Getty Images Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum delesJavier Ghersi/ Getty Images No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileirasboonchai wedmakawand/ Getty Images De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externasEoneren/ Getty Images No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moedaselimaksan/ Getty Images No bolso do consumidor, a inflação é sentida de formas diferentes, já que ela não costuma agir de maneira uniforme e alguns serviços aumentam bem mais do que outrosAdam Gault/ Getty Images Isso pode ser explicado pela forma de consumo dos brasileiros. Famílias que possuem uma renda menor são afetadas, principalmente, por aumento no preço de transporte e alimento. Por outro lado, alterações nas áreas de educação e vestuário são mais sentidas por famílias mais ricasJavier Zayas Photography/ Getty Images Ao contrário do que parece, a inflação não é de todo mal. Quando controlada, é sinal de que a economia está bem e crescendo da forma esperada. No Brasil, por exemplo, temos uma meta anual de inflação para garantir que os preços fiquem controlados. O que não pode deixar, na verdade, é chegar na hiperinflação - quando o controle de todos os preços é perdidocoldsnowstormv/ Getty Images

Inflação é o termo da economia utilizado para indicar o aumento generalizado ou contínuo dos preços de produtos ou serviços. Com isso, a inflação representa o aumento do custo de vida e a consequente redução no poder de compra da moeda de um paísKTSDESIGN/SCIENCE PHOTO LIBRARY / Getty Images 1

A principal responsável pela alta da inflação no mês foi a gasolina, que teve alta de 7,51% e responde por 0,48 ponto percentual. Além disso, houve altas nos preços do óleo diesel (13,11%), etanol (6,60%) e gás veicular (2,28%).


No dia 11 de março, o preço médio de venda da gasolina da Petrobras para as distribuidoras foi reajustado em 18,8% e o do óleo diesel, em 24,93%.


Outros destaques foram as passagens aéreas (9,43%), que haviam recuado em março (-7,55%), e o seguro voluntário de veículo (3,03%), cujos preços subiram pelo oitavo mês consecutivo, acumulando alta de 23,46% nos últimos 12 meses.

POR METRÓPOLES



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