Em nota técnica, secretário disse que vacinas não têm efetividade e segurança no tratamento da Covid, mas que a hidroxicloroquina tem
Marcelo Montanini
CANAL NBS - POR METRÓPOLIS
O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e os deputados federais Tabata Amaral (PSB-SP) e Felipe Rigoni (PSL-ES), entraram, nesta segunda-feira (24/1), na Justiça, com pedido de “imediato afastamento” do secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Hélio Angotti Neto.
Em uma nota técnica divulgada na última sexta-feira (21/1) e assinada por Angotti, a pasta diz que vacinas não têm efetividade e segurança no tratamento da Covid-19, mas que a hidroxicloroquina tem. O medicamento, todavia, é considerado ineficaz por sociedades científicas para o tratamento do coronavírus.
Na ação, os parlamentares argumentam que os termos da nota técnica “são inequivocamente falsos, ante a notória eficácia das vacinas utilizadas contra a Covid-19 e a ampla rejeição científica da hidroxicloroquina para o mesmo tratamento”. Portanto, segundo os congressistas, a permanência de Angotti na pasta “promovendo políticos públicas negacionistas e absolutamente contrárias ao que defendem as autoridades sanitárias e científicas mundiais” representa “grave prejuízo”.
A ação popular foi apresentada à Justiça Federal no Distrito Federal e tem, ainda, as assinaturas do secretário municipal de Educação do Rio de Janeiro, Renan Ferreirinha, e do ex-secretário de Prioridades Estratégicas de Goiânia, José Frederico Lyra Netto. Todos do movimento Acredito.
Veja a ação popular:
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