Segundo a Secretaria de Segurança Pública, a maioria das prisões aconteceu na região de Campinas e na capital paulista. No estado, 35 mil foram beneficiados com saída temporária
REDAÇÃO NBS
A Polícia Militar de São Paulo prendeu, nesta terça-feira (11), 115 detentos beneficiados pela saída temporária que estavam violando as regras impostas para ter direito a medida. Foi o primeiro dia da “saidinha” autorizada pela Justiça.
No estado de São Paulo, cerca de 35 mil prisioneiros foram beneficiados — tendo de retornar aos presídios na próxima segunda-feira (17).
Segundo a Secretaria de Segurança Pública do estado, a maioria das prisões aconteceu na região de Campinas, com 37 detentos recapturados. Na capital paulista, foram 31 prisões.
Assim que recebem o benefício e saem do presídio, os presos ficam proibidos de sair da cidade, frequentar bares, boates, envolver-se em brigas, andar armado ou praticar qualquer outro ato considerado grave perante a Justiça. Ainda devem permanecer em casa no período noturno.
Em São Paulo, desde o ano passado, todo detento flagrado infringindo as regras é reconduzido ao Instituto Médico Legal. Após o exame pericial, o policial responsável pela condução deverá levar os sentenciados aos Centros de Detenção Provisória ou para a Penitenciária Feminina da capital, conforme prevê uma portaria da Secretaria da Segurança Pública (SSP) com o aceite da Secretaria de Administração Penitenciária.
Além disso, o acordo de cooperação entre a SSP e o Tribunal de Justiça de São Paulo permite que os policiais tenham acesso às informações dos detentos beneficiados. Dessa forma, é possível verificar durante a abordagem se as regras da saída temporária estão sendo cumpridas.
Primeira 'saidinha' do ano teve mais de 400 presos
Na primeira "saidinha" do ano, que aconteceu entre 12 e 18 de março, a polícia recapturou 452 detentos violando as medidas judiciais. A maioria das prisões aconteceu na capital paulista, com 162 registros. A região de Ribeirão Preto vem na sequência, com 57 presos recapturados. As demais prisões aconteceram no entorno de São José dos Campos, Campinas, Sorocaba, Santos e outras regiões.
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