Vinícius Hayden Witeze capotou carro em rodovia de Teresópolis; delegacia investiga circunstâncias de acidente, Vinícius foi uma das testemunhas de acusação no processo do Conselho de Ética da Câmara Municipal por quebra de decoro, que pode levar à cassação de Gabriel Monteiro
CANAL NBS
A Polícia Civil informou, nesta segunda-feira (30), que a causa da morte do ex-assessor do vereador Gabriel Monteiro, Vinícius Hayden Witeze, foi um traumatismo craniano, sofrido após um acidente de carro em Teresópolis, na região serrana do Rio, no último sábado.
Agentes da 110ª DP (Teresópolis) realizaram perícia no veículo que Vinicius dirigia e encontraram nele uma faca de churrasco sem indícios de sangue, que também será analisada.
A polícia afirmou que as investigações indicam que a vítima tenha perdido o controle do carro em uma curva na rodovia RJ-130 e capotado. No entanto, os agentes continuam apurando as circunstâncias da morte.
Vinícius foi sepultado na tarde de hoje, no cemitério municipal de Mesquita, na Baixada Fluminense. Ele completaria 34 anos no próximo dia 17 e deixa uma filha de dois anos.
O ex-assessor estaria, segundo a polícia, acompanhado de uma mulher no momento do acidente. Ao ser ouvida, ela disse não ter havido interferência de terceiros no caso.
Vinícius foi uma das testemunhas de acusação no processo do Conselho de Ética da Câmara Municipal por quebra de decoro, que pode levar à cassação de Gabriel Monteiro.
O vereador é investigado por denúncias de assédio sexual e de forjar flagrantes que eram compartilhados nas redes sociais. Além disso, ele se tornou réu pela acusação de ter filmado um vídeo no qual tem relações sexuais com uma adolescente de 15 anos.
Na última quarta (25), Vinícius prestou depoimento na Câmara utilizando um colete à prova de balas. Ele e outro ex-assessor de Gabriel disseram ter sofrido intimidações de seguidores do vereador na internet. As ameaças seriam de agressões físicas e até de morte, de acordo com o vereador Luiz Ramos Filho.
Por meio de uma rede social, Gabriel afirmou que não desejou mal a ninguém e acusou o ex-assessor morto de oferecer dinheiro para que provas fossem forjadas contra ele.
POR R7
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