Operação investiga esquema de lavagem de dinheiro. Agentes cumprem 5 mandados de busca e apreensão de 2 de prisão
Nesta quinta-feira (24), a Polícia Civil do Distrito Federal realizou a execução de mandados de busca e apreensão direcionados a Jair Renan, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros dois indivíduos. A ação faz parte de uma operação, denominada Nexum, visando desmantelar um grupo sob suspeita de envolvimento em atividades ilícitas como estelionato, falsificação de documentos, evasão fiscal e operações de lavagem de dinheiro.
Foram emitidos cinco mandados para busca e apreensão, abrangendo distintos locais associados a Jair Renan: um apartamento em Balneário Camboriú, situado em Santa Catarina, e outro no Sudoeste, uma região de prestígio em Brasília. Ao todo, os agentes cumprem cinco mandados de busca e apreensão de dois de prisão.
O modus operandi do grupo envolvia a utilização de laranjas e empresas fictícias, que eram atribuídas ao alvo central da operação desta quinta-feira e seus cúmplices. A investigação da reportagem revela que o grupo operava sob a falsa identidade de Antônio Amâncio Alves Mandarrari, a qual era empregada para a abertura de contas bancárias e como proprietário de pessoas jurídicas que funcionavam como fachada.
O foco central da operação recai sobre o suposto arquiteto do esquema, uma figura que já enfrentou duas incursões por parte da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) em 2023: a
Operação "Succedere" e "Falso Coach". Identificado como Maciel Carvalho, de 41 anos, esse indivíduo desempenhava o papel de instrutor de tiro para Jair Renan, filho de Bolsonaro, e já havia sido detido em janeiro do presente ano.
As averiguações indicam que os suspeitos fabricavam relatórios de faturamento e outros documentos relacionados às empresas sob investigação, fazendo uso de informações de contadores sem o consentimento destes profissionais.
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