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Polícia apura abuso contra adolescente durante retiro em igreja no DF

Familiares contaram que a organização soube do ocorrido, mas teria afirmado que "a culpa era dela, pois estava usando roupa curta"

CANAL NBS


A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) apura uma denúncia de assédio cometido contra uma adolescente de 14 anos durante retiro da igreja. O caso ocorreu em 26 de fevereiro e foi registrado nessa quarta-feira (02/03).


De acordo com o tio da vítima, a menor participou de um retiro espiritual na Igreja Sede Assembleia de Deus Madureira, Asa Sul, em um evento conhecido como Comad. A família afirma que um dos organizadores do evento, que tem cerca de 20 anos, teria assediado sexualmente a garota.

A vítima narrou que os adolescentes ficaram alojados nas salas de aula e no sábado (26/02), por volta das 8h, oportunidade em que o autor se aproximou da menina, dentro do templo, e disse que a roupa dela estava inapropriada.


O suspeito, segundo a vítima, exigiu que ela se cobrisse ou trocasse a vestimenta. Logo em seguida, o rapaz conduziu a adolescente até o alojamento feminino. A menor estava com uma amiga, também de 14 anos.


A menina explicou que entrou no dormitório, trocou a roupa e, ao sair, viu que o homem estava a esperando na porta. Ele teria dito que queria falar com ela em particular, no andar superior, sem a presença da amiga.

O suspeito teria proferido os dizeres: “Está linda. Você está perfeita. Maravilhosa. Agora eu gostei.” Em seguida ele teria acrescentado:” Eu vi, hein?.” E ela perguntou: ” O que?”, oportunidade em que ele pegou nos seios dela.

Nervosa, a garota voltou para o evento com a amiga, mas passou mal e precisou ser atendida por uma bombeira civil. Os familiares contaram à reportagem que a organização do retiro soube do ocorrido e teria orientado a vítima a não contar “absolutamente nada”, pois o assunto seria resolvido internamente, uma vez que “a culpa era dela pois estava usando roupa curta”.

Segundo testemunhas, a bombeira civil foi dispensada do trabalho no local para não testemunhar o abuso. O suspeito, contudo, continuou no evento tendo acesso a todas as adolescentes que estava no acampamento. Há relatos de que ele, inclusive, chegou a invadir o dormitório feminino.
POR METRÓPOLES



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