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PF encontra mensagens que comprovam a participação de deputado nos atos golpistas

A PF rastreou diálogos nos quais os investigados discutem o deslocamento de manifestantes que contestaram o resultado das eleições presidenciais de 2022


CANAL NBS A Procuradoria-Geral da República (PGR) expressou seu pedido de autorização para mandados de busca e apreensão relacionados ao deputado Carlos Jordy (PL-RJ), destacando uma série de mensagens que, segundo a PGR, sugerem a organização de atos antidemocráticos. A Polícia Federal (PF) rastreou diálogos nos quais os investigados discutem o deslocamento de manifestantes que contestaram o resultado das eleições presidenciais de 2022, bem como bloqueios de rodovias em todo o país.


Em uma das mensagens, capturada em vídeo, um homem atualiza membros de um grupo de WhatsApp chamado "Direta Campos - Movimento Ordem e Progresso" sobre um acampamento em frente a um quartel do Exército no interior do Rio de Janeiro. Em outro trecho, um investigado envia uma mensagem de áudio, que, segundo a PF, indica a mobilização "para organizar e arregimentar grupo para a prática de atos antidemocráticos".


As mensagens rastreadas pela PF que supostamente tratam da organização de atos antidemocráticos — Foto: Reprodução
As mensagens rastreadas pela PF que supostamente tratam da organização de atos antidemocráticos— Foto: Reprodução


A PGR cita ainda uma mensagem de uma mulher a um suposto golpista. No total, foram cumpridos dez mandados de busca e apreensão expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no Rio de Janeiro e no Distrito Federal. A PF informou que os fatos investigados envolvem crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa e incitação ao crime.



As investigações sugerem que os atos liderados por Carlos Jordy e outros investigados podem ter contribuído para as invasões e depredações das sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro, quando os prédios do Congresso, do STF e do Palácio do Planalto foram danificados.


Carlos Jordy, por meio das redes sociais, classificou a ação como "medida autoritária", negando qualquer incitação aos atos ocorridos em janeiro e argumentando contra a justificativa para a busca e apreensão, considerando-a arbitrária.


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