Além de artistas e influenciadores digitais, convidados estão debatendo sobre o tema deste ano da Parada, que é HIV/Aids: Ame + Cuide + Viva +dede as 14hs]
Sandra de Sá é uma das convidadas na apresentação
CANAL NBS - POR AGENCIA BRASIL
Pelo segundo ano consecutivo, a Avenida Paulista não é palco da maior Parada LGBT do mundo, mas sim, os canais online transmite neste domingo (6), desde as das 14h, a segunda edição totalmente virtual da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo. Além de artistas e influenciadores digitais, convidados vão debater sobre o tema deste ano da Parada, que é HIV/Aids: Ame + Cuide + Viva +. Serão oito horas de transmissão ao vivo com shows e muita informação sobre diversos assuntos que vão costurar o evento em torno da temática no canal.
Para falar sobre o tema HIV/Aids, os médicos infectologistas Vinícius Borges e Rico Vasconcelos, e a co-vereadora de São Paulo Carolina Iara, que vive com HIV, são algumas das pessoas que vão participar da ParadaSP Ao Vivo. Entre as organizações presentes que apoiam o evento, realizado pela Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo (APOLGBT-SP), estão o Programa Conjunto da Organização das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids), a Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids (Abia), Grupo de Incentivo à Vida (Giv), Grupo Pela Vidda SP, Fórum das ONG Aids do Estado de São Paulo (Foaesp), Rede de Jovens SP+, Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV e Aids e o Movimento Paulistano de Luta Contra a Aids (Mopaids).
Segundo a organização do evento, o tema HIV/Aids: Ame + Cuide + Viva + é um alerta para a sociedade combater os estigmas e preconceitos que cercam o vírus, mas também é um convite para celebrar a vida, a alegria e a união das pessoas LGBTQIA+ e de toda a sociedade, principalmente neste momento em que o país ainda enfrenta: a pandemia do coronavírus.
De acordo com o Índice de Estigma em Relação às Pessoas Vivendo com HIV/Aids de 2019, realizado pelo Unaids nas cidades de São Paulo, do Recife, de Salvador, de Porto Alegre e de Manaus, cerca de 47% das pessoas entrevistadas nessas cidades revelaram terem sido alvo de comentários ou fofocas sobre sua soropositividade. A difamação também está dentro da família, como relataram 42% dessas pessoas. Enquanto cerca de 19% afirmaram terem sofrido assédio verbal pelo mesmo motivo.
Por isso, a APOLGBT-SP abraçou o tema e trouxe essa discussão ao evento. A ideia é contribuir com a mensagem de que viver com o vírus não deve ser motivo para se esconder, se envergonhar ou discriminar.
“É importante entender que o HIV/Aids não é exclusividade de algumas pessoas ou de determinados grupos. É um tema que deve ser abordado com inteligência, empatia e boa vontade por toda a sociedade porque é transversal e perpassa por diversos recortes sociais, étnico-raciais, religiosos e geográficos. Mas também é importante tratar do assunto com leveza para podermos amar mais, cuidarmos mais uns dos outros e vivermos mais e melhor. É isso que queremos trazer nessa segunda versão virtual da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo”, disse a presidente da APOLGBT-SP, Cláudia Regina Garcia.
Com a pandemia da Covid-19 e a impossibilidade de ocupar as ruas de São Paulo, a parada será transmitida exclusivamente para a internet. Serão vários shows com transmissão ao vivo simultaneamente nos canais da APOLGBT-SP, dos apresentadores e da Dia Estúdio.
"Há 4 anos eu tive a ideia de fazer a transmissão da parada, porque entendi que as pessoas não tinham noção de que o que acontecia na Avenida Paulista era muito mais do que uma simples festa. Nada é aleatório, há todo um enredo, com cada trio elétrico representando uma causa. Meu objetivo é que cada transmissão reflita exatamente essa estrutura e que possamos levar para todo o mundo a mesma história na luta por reivindicação de direitos que é contada na Paulista há 25 anos”, explicou o diretor-geral da Dia Estúdio, Rafa Dias.
Antes de cada show, a dupla Diva Depressão mostrará tudo o que acontece nos bastidores. Além deles, Lorelay Fox, Spartakus, Nátaly Neri, Mandy Candy, Bielo, Lucas Raniel, Louie Ponto, Jean Luca, Tchaka e Alberto Pereira Jr. compõem o time de apresentadores.
No ano passado, a hashtag oficial do evento, #ParadaSPaoVivo, esteve entre os assuntos mais comentados do mundo nas redes sociais. Em 2020, com as mais de 11 milhões de visualizações, o evento teve um aumento de 40% de espectadores únicos em relação à edição de 2019. Mais informações serão divulgadas em breve nas redes sociais da APOLGBT-SP e da Dia Estúdio.
25ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo (2021) Hoje, a partir das 14h Transmissão no YouTube, nos canais da APOLGBT-SP, Dia Estúdio e dos apresentadores
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Mais informações sobre o tema no site da parada.
Alberto Pereira Jr. Bielo Pereira Dindry Buck Diva Depressão Fefito Gloria Groove Jean Luca Katu Mirim Léo Viturinno Lia Clark Linn da Quebrada Lorelay Fox Louie Ponto Lucas Raniel Majur Mandy Candy Marcia Pantera Maria Gadú Mateus Carrilho Nátaly Neri Pabllo Vittar Pepita Salete Campari Sandra de Sá Silvetty Montilla Spartakus Santiago Tchaka Drag Queen Valter Rege
A #ParadaSPaoVivo é realizada pela ONG APOLGBT-SP @ParadaSP e @Dia Estúdio, em parceria com o @YouTube Brasil Doe e ajude a Rede Parada Pela Solidariedade: https://paradaspaovivo.com/doe-agora/
Com informações da Agência Brasil
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