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Pacientes “morriam aos poucos”: quem é médico suspeito de 42 mortes

João Batista de Couto Neto, de 47 anos, é acusado de fazer cirurgias desnecessárias e ser negligente nos tratamentos; ele foi preso em SP


CANAL NBS São Paulo – O médico cirurgião gaúcho João Batista de Couto Neto, de 47 anos, preso nessa quinta-feira (14/12) em Caçapava, no interior de São Paulo, é investigado em diversos inquéritos por ter cometido dezenas de negligências médicas e feito procedimentos desnecessários que teriam provocado a morte de ao menos 42 pacientes e lesões em outros 114.


Na última terça-feira (12/12), ele foi indiciado por homicídio doloso pela Delegacia de Novo Hamburgo, com base na conclusão de três inquéritos.

Em dezembro do ano passado, o médico foi alvo de uma operação policial, em que foram cumpridos mandados de busca e apreensão no hospital em que ele atuava em Novo Hamburgo e no apartamento em que vivia. A suspeita, na época, era o envolvimento na morte de cinco pacientes.


1,3 mil cirurgias por ano

Até o ano passado, quando suas redes sociais ainda eram ativas, ele exibia em seu perfil, como forma de propaganda pessoal, a marca de mais de 25 mil cirurgias realizadas em 19 anos de profissão, diz O Globo — uma média de cerca de 1,3 mil por ano. Ele tinha mais de 15 mil seguidores no Instagram.


Em 12 de dezembro de 2022, João Batista de Couto Neto foi afastado por 180 dias do exercício da medicina. Em fevereiro deste ano, João Couto se registrou no Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp).


POR METRÓPOLES








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