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O comando de bloqueios em rodovias, é uma "Organização criminosa" diz procurador-geral de Justiça

Mário Sarrubbo procurador-geral de Justiça de SP disse a CNN que pretende identificar quem está financiando os bloqueios nas estradas

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O procurador-geral de Justiça do estado de São Paulo, Mário Sarrubbo, afirmou nesta terça-feira (8) que existe uma “grande organização criminosa” com funções pré-definidas, financiadores e arrecadadores, se referindo às obstruções nas rodovias do país.

Para Sarrubbo, há empresários envolvidos no financiamento. Os nomes, entretanto, não foram divulgados.

“Há movimento organizado, que começou com as estradas e agora foram para quartéis e estamos vendo. Há uma grande organização criminosa com funções pré-definidas, com financiadores e arrecadadores com mensagens de Pix e estamos estabelecendo quem exercia qual função. A ideia é derrubar essa organização”, afirmou.

Segundo Sarrubbo, a ideia é colher informações e continuar os trabalhos de identificação.

“São empresários que ainda não podemos falar, mas empresários estão financiando esses movimentos. Há uma questão financeira importante. Os movimentos são muito parecidos”, disse.

O procurador afirmou ser favorável à manifestação, mas não se pode admitir a volta do AI-5 ou pedir que as eleições não sejam respeitadas.


A declaração se deu após reunião com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e os procuradores do Espírito Santo e Santa Catarina para discutir as investigações das obstruções nas rodovias e se houve financiamento.

Além de Sarrubbo, estavam presentes o procurador-geral de Justiça do Ministério Público de Santa Catarina, Fernando Comin, e a procuradora-geral de Justiça do Espírito Santo, Luciana Andrade.


A procuradora Luciana Andrade afirmou que, além dos movimentos de bloqueios de estradas e de movimentações centralizadas em algumas cidades, há um movimento também do empresariado na denominada “Lista de Schindler”, que é criar uma lista de pessoas e de empresários cujos consumidores não deveriam consumir produtos ou serviços.

“A livre iniciativa do comércio não é algo que a gente não via há muitos e muitos anos. Isso também tem tido o olhar atento do Ministério Público como defensor da democracia e precisa ser repudiado por qualquer cidadão escada da brasileira. Empresários têm atuado diretamente em um trabalho análogo e bem simultâneo”, disse.



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