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Novo trem Aeromóvel que levará a terminais chega ao Aeroporto de Guarulhos

Trem fará ligação entre a estação Aeroporto-Guarulhos da CPTM aos terminais do Aeroporto Internacional de SP; operação terá início este ano


REDAÇÃO NBS

São Paulo — O Ministério de Portos e Aeroportos divulgou as imagens do primeiro veículo aeromóvel, que ligará a estação Aeroporto-Guarulhos, da Linha 13-Jade da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), aos terminais de embarque e desembarque do Aeroporto Internacional de São Paulo. A operação está prevista para o primeiro semestre deste ano.

Atualmente, o trecho entre a última estação e as áreas de embarque e desembarque em Cumbica é feito por ônibus fornecidos pela concessionária GRU Airport, o que causa desconforto entre os passageiros e aumento no tempo de viagem.


O trem aeromóvel chegou a Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, na sexta-feira (15/3). No total, serão três veículos do tipo para fazer a ligação entre a estação e os terminais. A data para a entrega dos outros aeromóveis, contudo, não foi divulgada pelo ministério.


Segundo o ministério, o trem tem capacidade para transportar 2 mil usuários por hora em cada direção, com tempo de viagem e de espera de 6 minutos. O trecho de operação é de 2,7 km de extensão.

Colocado com um guindaste em uma estrutura elevada, o monotrilho terá uma estação em cada terminal de embarque do aeroporto. O veículo é totalmente automatizado — não terá condutor, como os trens metropolitanos de São Paulo, por exemplo.

No momento, o aeromóvel passa pelo processo de comissionamento, testes e certificação de segurança, de acordo com o ministério.


Ligação polêmica

O fato de a Linha 13 não ter chegado aos terminais sempre foi motivo de polêmica. A área onde seria levantada a última estação ficou sob responsabilidade da GRU Airport após a concessão do aeroporto internacional.

A concessionária, por sua vez, tinha planos para o local — a construção de um hotel ou um centro comercial —, o que impediu a aproximação dos trens da CPTM.


Depois de muita negociação entre o governo federal e a GRU Aiport, ficou acertado que os R$ 272 milhões necessários para a implementação do trem — uma espécie de monotrilho chamado de “automated people mover” (ou “people mover” aeromóvel) — sairiam da outorga da própria concessionária. Ou seja, parte do dinheiro que a GRU deveria pagar ao governo pela concessão seria destinado ao trem.


Em julho de 2022, foi anunciado o início das obras. A única participação do governo estadual, à época sob a gestão do ex-governador João Doria, veio por meio de uma renúncia fiscal de cerca de R$ 16 milhões.



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