Comparado aos meses de janeiro, o primeiro mês de 2023 foi mais violento no trânsito do ABC do que os primeiros 31 dias deste ano.
REDAÇÃO NBS
O número de mortes no trânsito do ABC caiu 22% em janeiro se comparado com o mesmo mês de 2023, passando de 18 para 14 fatalidades. Os dados são do Infosiga (Sistema de Informações Gerenciais de Acidentes de Trânsito) e divulgados esta semana. Observando a série histórica, desde 2015 quando o estudo começou a ser feito, janeiro de 2024 foi o terceiro mês com menor número de mortes perdendo apenas para o primeiro mês de 2021, que teve 12 mortes, e igualando-se a 2020 em número de óbitos.
A diminuição das mortes no trânsito da região, no entanto não mudou um dado estatístico recorrente nos últimos anos, que os motociclistas e os pedestres são os que mais morrem na região. Em janeiro deste ano sete vítimas pilotavam motos, duas eram pedestres, uma era ciclista, uma estava em um caminhão e três estavam em outros veículos ou os mesmos não foram registrados. Em janeiro de 2023 nove foram os motociclistas que perderam a vida em acidentes, dois eram ocupantes de carros, duas vítimas fatais estavam em bicicletas e cinco eram pedestres. Em 2015, o primeiro ano do estudo, foram registradas 24 mortes na região em janeiro daquele ano, só que a maioria, 10 óbitos, eram pedestres, os motociclistas mortos foram oito. Ao longo dos anos a situação se inverteu,
A estatística das mortes no trânsito do ABC mostram ainda que os motociclistas, homens e jovens de até 30 anos são maioria entre os mortos. Em janeiro deste ano sete vítimas pilotavam motos, duas eram pedestres, uma era ciclista, uma estava em um caminhão e três estavam em outros veículos ou os mesmos não foram registrados. Dos 14 óbitos, 12 eram homens e duas mulheres. Em relação as idades: de 25 a 29 (foram 3 casos); 18 a 24 (2 mortos); 30 a 34 (2); 35 a 39 (2); 0 a 17 (1); 40 a 44 (1); 50 a 54 (1); 60 a 64 (1); e 65 a 69 (1).
Sobre os tipos de acidente, seis morreram em colisões, dois foram atropelados, quatro em outros tipos de acidente e outros dois não são identificados no estudo.
Por Repórter Diário
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