A região Sudeste foi de onde partiu a maior parte das denúncias: 41,8%, sendo que 20,9% vieram do estado de São Paulo. Em seguida estão as regiões Nordeste (29,9%), Sul (11,9%), Centro-Oeste (8,8%) e Norte (7,6%)
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POR FOLHAPRESS
Desde o início da pandemia, médicos que atuam no combate à Covid-19 apresentaram ao CFM (Conselho Federal de Medicina) 2.608 denúncias sobre problemas na infraestrutura para atendimento de pacientes com o novo coronavírus. O número equivale a uma reclamação a cada 150 minutos.
Segundo o CFM, os relatos dos profissionais incluem problemas como falta de máscaras adequadas ou outros EPIs (Equipamentos de Proteção Individual); insuficiência ou falta total de kits para realização de exames; falhas nos procedimentos para triagem de pacientes e ausência de materiais para higienização, como álcool gel, papel toalha e sabonete líquido.
As denúncias foram feitas pelos médicos em uma plataforma criada pelo CFM especificamente para fiscalizar problemas na linha de frente do tratamento da Covid-19. Desde abril, 1.879 profissionais apresentaram denúncias. Para registrar uma irregularidade, é necessário informar número do CRM, CPF e estado onde mora, além de descrever as inconformidades.
A maior parte das queixas diz respeito à falta de EPIs (32%). Desse total, a maioria se refere a máscaras do tipo N95. Em seguida estão aventais, óculos ou protetores faciais, máscaras cirúrgicas, gorros e luvas.
Já a ausência de materiais para higienização foi citada por quase 25% dos denunciantes, enquanto 16,5% relataram falta de insumos, exames e medicamentos para pacientes com a doença. Outros 11,7% apontam problemas com recursos humanos, como falta de equipes médicas, de enfermagem ou de apoio.
A região Sudeste foi de onde partiu a maior parte das denúncias: 41,8%, sendo que 20,9% vieram do estado de São Paulo. Em seguida estão as regiões Nordeste (29,9%), Sul (11,9%), Centro-Oeste (8,8%) e Norte (7,6%).
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