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Márcio França: “Em dois anos não haverá mais Cracolândia em São Paulo”

O pré-candidato ao governo de São Paulo ainda prometeu acabar com pessoas morando na rua em um ano, caso eleito

CANAL NBS

São Paulo – O pré-candidato ao governo de São Paulo Márcio França (PSB) disse, nesta segunda-feira (2/5), que “em dois anos não haverá mais Cracolândia em São Paulo”, caso seja eleito.


“Dois anos para não existir mais Cracolândia. Evidentemente que ela não tem nada a ver com polícia, é um caso de tratamento médico, as pessoas são doentes, precisa ter uma atuação de saúde pública, com tratamento adequado e, se for necessário, com tratamento obrigatório”, prometeu, durante sabatina realizada pelo UOL e pela Folha de S.Paulo.


França ainda relembrou tentativas feitas pelos ex-prefeitos da capital João Doria (PSDB) e Fernando Haddad (PT). “O Doria conseguiu fazer a genialidade de esparramar de uma Cracolândia para três ou quatro que tem hoje em São Paulo”, falou.

“O programa original que foi feito, o De Braços Abertos [lançado por Haddad em 2014], tinha muitos méritos, mas faltava a sequência. São 1.500 pessoas, vai demorar um pouco mais porque você não pode fazer nada sem a engrenagem por trás, mas em dois anos não haverá mais Cracolândia em São Paulo”, reforçou a promessa.



Em maio de 2017, o então prefeito Doria afirmou que “a Cracolândia acabou” após uma operação na região da Luz de combate ao tráfico de drogas. Na prática, os usuários se espalharam pelo centro da capital e, poucos dias depois, voltaram a se reunir nos arredores da Praça Júlio Prestes.

No início de abril de 2022, o fluxo da Cracolândia migrou da Júlio Prestes para a Praça Princesa Isabel (a menos de um quilômetro de distância) por ordem de traficantes da região.


Pessoas em situação de rua

França ainda prometeu que, caso eleito, “em um ano não haverá mais gente residindo nas ruas de São Paulo”, o que ele chamou de “o cúmulo do capitalismo cruel ter 60 mil pessoas morando em barraquinhas”.


“Nós vamos tirar, em um ano, essas pessoas para morarem em residências, em hotéis, em pousadas. Se o Estado der a chave na mão de cada um deles, eu garanto que eles vão. Só de colônia de férias das centrais sindicais tem 30 mil vagas ociosas o ano todo”, disse França, que sugeriu cobrar R$ 600 milhões de impostos de combustível de avião que Doria isentou para alugar essa vagas.

POR METRÓPOLES





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