O artista, que está internado no Rio, teve uma piora no quadro de saúde, mas segundo a equipe, permanece vivo, em estado grave
CANAL NBS
A assessoria de MC Marcinho emitiu um comunicado, nesta sexta-feira (25/8), negando as informações que começaram a circular sobre a morte do cantor. O artista teve uma piora no quadro de saúde, mas segundo a equipe, permanece vivo, em estado grave.
“MC Marcinho continua vivo, em estado grave. Contamos com a colaboração de todos com informações verdadeiras, em respeito à família e aos fãs”, disse a assessoria
Segundo G1, os familiares foram chamados ao Hospital Copa D’or, na Zona Sul do Rio de Janeiro, para conversar com os médicos. “Eles falaram da piora, que meio que não tem mais o que fazer. Que agora só um milagre para tirar ele dessa situação”, disse Vanessa Bicalho, que trabalha com o artista.
Marcinho está internado no Hospital Copa D’Or, na Zona Sul do Rio de Janeiro, desde o dia 27 de junho, para tratar um quadro de insuficiência cardíaca e renal.
Em 10 de julho, MC Marcinho precisou ser intubado após sofrer uma parada cardíaca. Três dias depois, em 13 de julho, o funkeiro recebeu um coração artificial, um dispositivo de duração intermediária, que pode ser usado de três a quatro meses. Ele estava internado com ventilação mecânica e dependente de hemodiálise.
MC Marcinho O cantor brasileiro de funk melody nasceu em Bangu, Zona Oeste do Rio de Janeiro, e foi um dos principais destaques do movimento funk nos anos 90. Dentre os principais sucessos da sua carreira estão Rap do Solitário, Escrito Pras Princesas, Garota Nota 100, entre outros.
Marcinho andou um tempo fora da mídia. Logo quando voltou gravou a música Glamurosa ganhou mais eventualidade, se voltando mais para o "funk moderno" E de lá pracá ganhou destaques na midia, e em shows pelo Brasil.
Como funciona o coração artificial?
O coração artificial, recebido pelo cantor no dia 13 de Julho, é denominado na medicina como Dispositivo de Assistência Ventricular (DAV). O mecanismo é responsável por bombear sangue para o corpo, suplementando ou substituindo a função do coração humano. Trata-se de um recurso importante para pacientes com insuficiência cardíaca grave, que não conseguem receber transplante ou controlar seu quadro com medicamentos.
O equipamento tem duas bombas, uma que leva o sangue para dentro da circulação pulmonar, onde é oxigenado e depois retorna para o coração. E outra que distribui o sangue por todo o corpo do paciente. Apesar de extremamente eficaz, o coração artificial não é um tratamento comum no Brasil, sendo engessado por alguns obstáculos, como: a necessidade de tecnologia de ponta, uma equipe de especialistas preparada para a cirurgia e o alto custo do implante.
É importante salientar também que o equipamento não é permanente, durando entre três a quatro meses, no máximo. Enquanto contava com o coração artificial, a equipe médica que cuidava de Marcinho buscava reverter o quadro de infecção. Assim, ele poderia retomar sua posição na fila de transplante. Para o transplante, além de ter condições de saúde para receber o órgão, o receptor precisa que o doador seja compatível, com o mesmo tipo sanguíneo e um peso próximo ao dele
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