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Ministério Publico de Minas Gerais abriu inquérito contra o pastor André Valadão

Mais uma polêmica que envolve o pastor desta vez por insinuar em culto que fieis deveria matar comunidade LGBT+

CANAL NBS

O Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG) abriu inquérito contra o pastor bolsonarista André Valadão para apurar possível crime de homotransfobia. O órgão atendeu a pedido da deputada Erika Hilton (PSOL-SP), que fez uma denúncia após o religioso sugerir que evangélicos matem pessoas LGBTQIA+. A informação é da coluna de Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo.

“Foi demonstrado que a pregação realizada pelo Representado [André Valadão] era composta por inúmeras incitações ao ódio contra a população LGBTQIA+, o que confrontava diretamente com a tese alcançada pelo Supremo Tribunal Federal”, diz a denúncia da deputada. Ela cita decisão da Corte que equipara a homotranfobia ao crime de racismo.

“A situação, portanto, foi reveladora da necessidade de instauração de um procedimento para apurar a responsabilidade criminal de André Machado Valadão”, concluiu a deputada no documento.



Denúncia de Erika Hilton contra o pastor bolsonarista André Valadão. Foto: Reprodução

Durante culto no último fim de semana na Igreja Batista Lagoinha em Orlando, nos Estados Unidos, ele fez um ataque à comunidade e incitou os fiéis a matarem pessoas LGBTQIA+: “Agora é a hora de tomar as cordas de volta e dizer: Pode parar, reseta! Mas Deus fala que não pode mais”, afirmou o pastor. “Ele diz: ‘Já meti esse arco-íris aí. Se eu pudesse, matava tudo e começava de novo. Mas prometi que não posso’. Agora está com vocês”.


A pregação foi transmitida nas redes sociais e Hilton também pediu que as publicações com trechos da fala sejam excluídas.

O pastor também será alvo de outra denúncia, do ativista Agripino Magalhães Júnior, que vai representar contra Valadão no Ministério Público de São Paulo. Ele afirma que fará um dossiê com as falas homofóbicas do religioso. “Acabou o tempo que pessoas podem ofender a população LGBTQIA+ como querem, chamando isso de ‘opinião e liberdade de expressão'. LGBTfobia é crime, e homofóbicos devem pagar por isso, afirmou.





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