A Fiocruz, pretende entregar um primeiro lote de 1 milhão de doses da chamada "vacina de Oxford" na semana de 8 de fevereiro de 2021.
© iStock - Por: Estado Conteúdo
Aexpectativa do Ministério da Saúde é que, nos próximos meses, o País tenha acesso a 258,4 milhões de doses de várias vacinas contra o coronavírus. O secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, disse que parte desse volume já começa a chegar a partir de janeiro.
Segundo Medeiros, a expectativa é ter 42 milhões de doses do consórcio Covax Facility; 100,4 milhões da vacina de Oxford; e 70 milhões da vacina da Pfizer. A Coronavac, produzida pela chinesa Sinovac e o Instituto Butantan, somaria mais 46 milhões de doses, das quais 9 milhões seriam entregues em janeiro, 15 milhões em fevereiro e 22 milhões em março de 2021. Medeiros disse que há uma negociação em andamento para ampliar o contrato da Coronavac para 100 milhões de unidades. O volume já firmado até o momento totaliza 258,4 milhões de doses.
A Fundação Oswaldo Cruz, conhecida como Fiocruz, pretende entregar um primeiro lote de 1 milhão de doses da chamada "vacina de Oxford" na semana de 8 de fevereiro de 2021. A informação foi dada durante audiência pública realizada nesta terça-feira, 22, pela Comissão Externa da Câmara que acompanha as ações contra a covid-19.
Segundo a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, a meta é produzir mais 1 milhão de doses na segunda semana de fevereiro e, a partir daí, estabelecer uma meta de 700 mil doses diárias do imunizante, que é fabricado em parceria com a Universidade de Oxford e a empresa AstraZeneca.
Nísia Trindade Lima disse que uma reunião com a cúpula da farmacêutica AstraZeneca será feita para decidir se, além da produção da Fiocruz, o Brasil poderá comprar vacinas prontas produzidas por outros países.
"Nós estamos nesse esforço para, se possível, quando sair o registro da vacina numa agência que tenha equivalência regulatória com a Anvisa - vocês sabem que tem aquela possibilidade de autorização emergencial com prazo de 10 dias pela Anvisa - então também estamos trabalhando com essa possibilidade, mas não existe, com segurança, essa informação para ser prestada agora", disse Nísia, conforme informações da Agência Câmara.
Durante a audiência, parlamentares cobraram a inclusão, nos grupos prioritários para a vacinação, das pessoas com deficiência e com obesidade mórbida. A coordenadora-geral do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Francieli Fantinato, disse que essas parcelas da população já estão na primeira fase de vacinação.
O secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, disse que o governo também deve "pensar também na população indígena, na população ribeirinha, na população quilombola, nessas populações que têm uma vulnerabilidade maior".
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