O Itamaraty diz que a maioria são turistas que estão hospedados em Tel Aviv e Jerusalém
A Embaixada brasileira em Tel Aviv recebeu os dados de 1.000 brasileiros e seus dependentes que estão em Israel e pedem para voltar ao Brasil em voos da FAB. O Itamaraty diz que a maioria são turistas que estão hospedados em Tel Aviv e Jerusalém e que os dados foram registrados por formulário online.
Volta para o Brasil
O governo Lula (PT) anunciou hoje (8) um plano para repatriar brasileiros que estão em Israel e na Palestina. A medida foi informada pelo ministro da Defesa, José Múcio, e pelo comandante da Aeronáutica, brigadeiro Marcelo Kanitz Damasceno, após reunião no Ministério das Relações Exteriores.
De acordo com Damasceno, a primeira aeronave com capacidade de 220 passageiros seguirá para a Itália ainda hoje e de lá vai seguir para Tel Aviv até a próxima terça-feira (10). A coordenação da missão será feita junto às embaixadas brasileiras na região, que montará a lista de passageiros que desejam ser repatriados.
A embaixada brasileira em Tel Aviv disponibilizou um formulário em seu site (veja aqui) para os brasileiros interessados em retornar pelos voos da FAB. O Itamaraty diz que os voos são destinados prioritariamente aos brasileiros que moram no Brasil e não tenham passagens emitidas ou voos confirmados por companhias aéreas comerciais
Brasileiros desaparecidos
Subiu para três o número de brasileiros desaparecidos em Israel, segundo o Itamaraty. Eles participavam de festival de música no sul do país, a menos de 20 quilômetros da Faixa de Gaza. Também havia um brasileiro ferido — que recebeu alta do hospital hoje e está bem. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, ele estava na mesma festa que os desaparecidos e foi hospitalizado no país. Rafael Zimmerman deu entrevista à GloboNews, é de São Paulo e mora em Israel. Ele foi resgatado de um bunker e levado a um hospital em Beer Sheva.
O governo brasileiro não informou a identidade de nenhum dos desaparecidos. Até então, os desaparecidos eram dois, após o Hamas ter lançado uma ofensiva contra Israel nas primeiras horas de sábado (7) e o governo do premiê Benjamin Netanyahu revidar os ataques
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