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Metroviários decidem encerrar greve em São Paulo

Em assembleia, sindicalistas votaram pelo encerramento da paralisação nesta terça-feira, em meio a mobilizações contra privatizações do governo de Tarcísio de Freitas


O Sindicato dos Metroviários de São Paulo decidiu encerrar a greve que fechou as catracas da maior parte do transporte sob trilhos da cidade nesta terça-feira. Em assembleia, que teve início às seis da tarde, a maioria dos metroviários votou pelo fim da paralisação.

Duas propostas estavam na mesa: a extensão da greve para quarta-feira ou fim das mobilizações na noite desta terça. A votação, que aconteceu de forma online, foi encerrada às nove horas da noite. Dos cerca de três mil votos, 79% optaram pelo encerramento da paralisação. Com apoio de funcionários da Sabesp, ferroviários e metroviários chamaram a greve em resposta aos planos de privatização e concessões do governo de Tarcísio de Freitas para o metrô, a CPTM e a estatal de saneamento. As categorias querem plebiscitos com a população e alegam que as desestatizações representam “desmonte dos serviços públicos”. Tarcísio diz que a mobilização tem "interesses políticos e ideológicos". Greve afeta linhas de Metrô e CPTM em São Paulo 8 fotos Funcionários protestam contra planos de concessões e privatizações do governo de SPNo fim da tarde, antes da assembleia dos metroviários, a Justiça de São Paulo aumentou para R$ 2 milhões a multa para os sindicatos dos metroviários em caso de descumprimento da determinação de funcionamento de 100% dos serviços do metrô no horário de pico (das 4h às 10h). Para os ferroviários, a determinação do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2) estabelece multa de R$ 1,5 milhão a ser divida entre três sindicatos.

Greve paralisou metrô e trens A greve conjunta de funcionários do metrô, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e da Sabesp paralisou nove linhas de transporte sobre trilhos nesta terça-feira, o que lotou os ônibus na capital e gerou uma corrida por transportes de aplicativo, principalmente no início do dia. Para minimizar os efeitos da paralisação, a prefeitura da capital suspendeu o rodízio de veículos e reforçou a frota de ônibus municipal. O governo do estado e a administração municipal também decretaram ponto facultativo para funcionários públicos. As escolas estaduais de São Paulo e região metropolitana suspenderam as aulas. Logo no início da manhã, horas após o início da greve, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, fez um pronunciamento no Palácio dos Bandeirantes, quando classificou a paralisação como "ilegal e abusiva".

Tarcísio associou o movimento a interesses eleitorais ao dizer que "sindicatos controlados por partidos que pleiteiam disputar a eleição do ano que vem". O governador acrescentou que greves como a desta terça devem continuar até o ano que vem, já que a motivação seria desgastar seu governo, como acredita ele.



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