Rapper se apresenta no Lollapalooza na noite deste domingo (27/3). O cantor chegou a acionar advogado para tentar questionar decisão do TSE
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Durante apresentação no palco do Lollapalooza, na noite deste domingo (27/3), o cantor Marcelo D2 cantou trecho de um jingle de campanha do ex-presidente Lula (PT), misturando os nomes do ex-presidente e o do festival. A manifestação ocorre após decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que determinar a proibição de manifestações políticas e eleitorais durante os shows do festival.
O rapper chegou a procurar o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, com o objetivo de acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão do TSE. O defensor, no entanto, decidiu não ajuizar “ação própria ou contra tal decisão”.
Em nota, Kakay afirmou que orientou “o músico Marcelo D2 e demais artistas afetados para se manifestarem em suas performances, exercendo, assim, o direito constitucional à liberdade de expressão”.
Entenda a decisão do TSE
Em decisão publicada neste domingo (27/3), o ministro Raul Araújo, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou a proibição de manifestações políticas que caracterizem propaganda eleitoral durante os shows do Lollapalooza, que ocorre em São Paulo neste fim de semana.
A medida atendeu a um pedido feito pelo PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, que acionou a Justiça após a cantora Pabllo Vittar levantar uma bandeira com a imagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante sua apresentação na sexta-feira (25/3).
Na decisão, o ministro considerou a manifestação dos artistas como propaganda político-eleitoral. O magistrado proibiu “a realização ou manifestação de propaganda eleitoral ostensiva e extemporânea em favor de qualquer candidato ou partido político por parte dos músicos e grupos musicais que se apresentem no festival”.
A cantora Gloria Gloove também criticou, durante sua apresentação no Lolla na noite deste domingo, decisão do ministro do TSE. Ela usava uma camiseta com o número 13.
Por Metróples
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