É a primeira vez que Maduro visita o Brasil desde julho de 2015, quando esteve no país para uma cúpula do Mercosul realizada em Brasília, no governo da ex-presidente Dilma Rousseff
CANAL NBS
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu, na manhã desta segunda-feira (29), o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, no Palácio do Planalto. O presidente venezuelano subiu a rampa do prédio ao lado da esposa, Cilia Flores, ex-presidente da Assembleia Nacional, e foi recebido por Lula e pela primeira-dama, Janja.
Os líderes farão uma reunião bilateral privada, que, posteriormente, será ampliada para outros integrantes da comitiva e do governo. Às 12h30 está prevista uma cerimônia de assinatura de atos.
É a primeira vez que Maduro visita o Brasil desde julho de 2015, quando esteve no país para uma cúpula do Mercosul realizada em Brasília, no governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
O presidente venezuelano desembarcou em Brasília na noite de domingo (28). Ele está no Brasil para uma reunião de líderes sul-americanos convocada pelo governo brasileiro.
Na terça-feira (30), um grupo de 11 presidentes da América do Sul se reúne no Palácio do Itamaraty para discutir a integração regional.
Com exceção da peruana Dina Boluarte, que tem uma vedação constitucional para sair do país, todos os demais chefes de Estado da América do Sul estarão em Brasília nesta semana. Entre eles o argentino Alberto Fernández, o chileno Gabriel Boric, o colombiano Gustavo Petro e o uruguaio Luis Lacalle Pou.
O formato do encontro será bastante restrito. Apenas os presidentes, acompanhados dos respectivos chanceleres e mais dois assessores, vão dialogar em duas sessões fechadas no Palácio do Itamaraty.
Uma das preocupações do Itamaraty, nas últimas semanas, foi garantir o abastecimento de combustível à aeronave presidencial venezuelana. Em janeiro, na posse de Lula, distribuidoras de querosene de aviação se negaram a fornecer o produto por receio das sanções internacionais aplicadas ao regime de Maduro.
Maduro foi proibido de entrar no país pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A medida havia sido editada em 2019, quando Bolsonaro rompeu com o país vizinho e retirou diplomatas de Caracas, mas foi revertida em 30 de dezembro de 2022.
Por: CNN
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