Eleitores de Bolsonaro promoveram ataques contra nordestinos nas redes sociais
CANAL NBS Ex-colegas de confinamento, o economista Gil do Vigor, 31, e a cantora Juliette Freire, 32, repudiaram os discursos xenofóbicos direcionados para a população nordestina após o resultado das eleições presidenciais no 1º turno, que aconteceu no último domingo (2).
"Em termos de política, nós precisamos colocar a cabeça no lugar, se conscientizar, respeitar o outro... Isso é democracia. Posso ter o meu pensamento e eu quero ser respeitado por ele, então preciso também respeitar o outro", começou Gil, em seus Stories. "Uma coisa que não se pode tolerar é a xenofobia. Estou vendo uma galera sendo xenofóbica com o pessoal do nordeste, o meu nordeste, e que defendo sim."
Já Juliette, que também é advogada, orientou as vítimas dos comentários a denunciar. "Hoje foi o dia inteiro de comentários xenofóbicos, preconceituosos. É simples a denúncia, você tira print, vai ao site da Polícia Federal ou do Ministério Público Federal, preenche o formulário e faz a sua notícia-crime. Já que não há respeito, resta pelo menos justiça", completou a campeã do BBB 21 (Globo).
O humorista Whindersson Nunes, 27, também rebateu comentários xenofóbicos em seu Twitter. "Vocês tentam esconder, mas você vê todo um povo gente boa demais, trabalhador demais, como 'pessoas que querem dinheiro fácil' ou que 'não produzem nada'. O nordeste não é sua empresa, não preciso mais construir calçadas para você andar."
Os ataques ao nordeste aconteceram após o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conseguir uma vantagem sob Jair Bolsonaro (PL) na região. A diferença foi de 12,9 milhões de votos em relação ao atual presidente. No 1º turno, Lula alcançou 48,3% dos votos, enquanto Bolsonaro teve 43,2%. Os dois irão disputar o segundo turno no dia 30 de outubro. POR FOLHAPRESS
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