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Jovem pede ajuda em chat de jogo: e acusa namorado e “Me bate todo dia”

Vítima de 17 anos relatou agressões para uma integrante do jogo, chamado "Ludo". Nas mensagens, ela afirma não poder chamar a polícia

CANAL NBS


São Paulo – Uma adolescente de 17 anos relatou agressões por parte do namorado e pediu socorro por meio do chat de um jogo on-line. O caso foi registrado no Jardim Novo Horizonte, em Jundiaí, município de São Paulo, no dia 26 de abril.


De acordo com os prints, obtidos pelo G1, a jovem diz que não pode ligar para a polícia. Em seguida, já no WhatsApp, ela afirma ser agredida todos os dias, e diz que a polícia não acreditaria nela: “Ele disse que conhece polícia”.


A outra jogadora, preocupada, faz uma série de perguntas e fala que a jovem teria que gritar quando a polícia chegasse.

No mesmo dia em que as mensagens foram trocadas, a Polícia Militar recebeu uma denúncia anônima sobre violência doméstica, na qual a jovem teria pedido socorro através de um jogo on-line.

Agentes encontraram a adolescente com hematomas pelo corpo e rosto. Ela contou que morava com o namorado havia cinco meses e que era agredida frequentemente.

O caso foi encaminhado à Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), e um exame de corpo de delito foi solicitado. O agressor foi solto e pode responder por violência.


“Não sabia mais o que fazer”

Ao G1, a mãe da menina afirmou que o rapaz era tranquilo no início do relacionamento, mas que mudou com o tempo. Segundo ela, ele ameaçava matar a garota e já chegou a apontar faca para a família.

“Ele falou: você vai escolher, ou você quer a sua filha viva ou você dá queixa e eu mato ela e me mato que não dá nada. Foi acontecendo, e eu não sabia mais o que fazer. Ele não deixava ela sair, ele bloqueava e ela ia para a minha casa fugir. Era um tormento, era uma tortura. Ele queria manter ela por perto”, disse.

“Ela não dorme, ela não está se alimentando, ela está com medo, todo barulho ela pensa que é ele novamente batendo na porta e entrando. Eu não sei nem o que falar”, conclui a mãe.

Após a denúncia, a Justiça concedeu medida protetiva para a mãe e para a filha, no dia 27 de abril.

POR METROPOLES



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