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Impostos pagos em 2024 já chega a R$ 2 trilhões até julho

Impostômetro chegou à marca mais rápido neste ano do que em 2023

REDAÇÃO NBS

O Impostômetro, painel instalado na sede da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) no centro histórico da capital paulista, atingiu, no domingo (21/07), às 8h20, a marca de R$ 2 trilhões em impostos. Este é o valor pago pelos contribuintes brasileiros aos governos federal, estadual e municipal desde o início do ano. Entram na contabilidade impostos, taxas e contribuições, incluindo as multas, juros e a correção monetária.


No mesmo período do ano passado, o Impostômetro havia alcançado a marca de R$ 1,7 trilhão, indicando um crescimento de 17,6% em 2024. Segundo Ulisses Ruiz de Gamboa, economista da ACSP, esse avanço foi registrado 40 dias mais cedo neste ano, impulsionado pelo aumento da atividade econômica, renda e emprego, além do impacto da inflação e da reintegração do PIS e Cofins nos combustíveis.


“Nós temos um sistema tributário que taxa excessivamente o consumo. Assim, na medida em que os preços dos bens e serviços aumentam a arrecadação também cresce. Além disso, a elevação da atividade econômica tem um impacto positivo na arrecadação. Se esses dois fatores continuarem ocorrendo, que é o mais provável, a gente vai continuar tendo antecipação desse resultado de R$ 2 trilhões", completa Ruiz de Gamboa.


De acordo com dados da ACSP, a primeira vez em que o Impostômetro atingiu a marca de R$ 2 trilhões foi em dezembro de 2015. Em julho daquele ano, o Impostômetro registrava R$ 1,1 trilhão em impostos pagos pelos brasileiros. Ou seja, um crescimento acumulado de 82%, se fizermos a comparação do mesmo período há nove anos. O especialista Ruiz de Gamboa atribui esse aumento ao crescimento da atividade econômica e ao aumento dos preços.



Atualmente, enfrentamos uma carga tributária elevada, que muitos estudos indicam ser um obstáculo ao crescimento robusto e pleno desenvolvimento do País. Segundo Ruiz de Gamboa, "nossa carga tributária é comparável à da Grã-Bretanha, embora nossa renda por habitante seja significativamente inferior. Portanto, pagamos uma carga tributária desproporcional ao nosso nível de desenvolvimento econômico, o que acaba por sufocar o potencial de expansão da economia".


Essa realidade é evidenciada pelo fato de o Impostômetro ter alcançado a marca de R$ 2 trilhões de arrecadação 40 dias antes do registrado em 2023. Segundo o presidente executivo do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), João Eloi Olenike, “isso reflete as diversas medidas do Governo Federal para aumentar os tributos, como o ajuste das alíquotas do ICMS em diversos estados de 1% para 2%, a atualização do IPTU e o aumento do IPVA em várias unidades da federação”.


O painel físico do Impostômetro está situado na Rua Boa Vista, 51, no Centro Histórico de São Paulo, próximo ao edifício-sede da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Além disso, os dados sobre os impostos arrecadados nas esferas federal, estadual e municipal podem ser acompanhados em tempo real pelo site impostometro.com.br.



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