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Hospitais privados da cidade de São Paulo têm até 100% de ocupação para covid

O Hospital Alemão Oswaldo Cruz tem 100% dos leitos de UTI ocupados, assim como o Hospital Israelita Albert-Einstein, de acordo com boletim divulgado na sexta-feira, 12. Na rede municipal, a taxa média de ocupação de leitos de tratamento intensivo para infectados pelo coronavírus é de 83%

© Getty Images - POR ESTADAO CONTEUDO

Ao menos três hospitais privados da cidade de São Paulo têm ocupação de 100% para leitos exclusivos de tratamento da covid-19. A enfermaria do Hospital São Camilo opera com capacidade máxima neste sábado, 13. O Hospital Alemão Oswaldo Cruz tem 100% dos leitos de UTI ocupados, assim como o Hospital Israelita Albert-Einstein, de acordo com boletim divulgado na sexta-feira, 12. Na rede municipal, a taxa média de ocupação de leitos de tratamento intensivo para infectados pelo coronavírus é de 83%. A taxa de ocupação dos leitos destinados ao tratamento de covid-19 é de 93% na UTI da rede de Hospitais São Camilo, em São Paulo, mas está com ocupação total na enfermaria. O hospital diz que "novos leitos estão sendo remanejados para suprir a alta demanda." De acordo com o boletim de sexta, a taxa de ocupação de leitos geral do Hospital Alemão Oswaldo Cruz é de 92%. Já para leitos de UTI covid-19, a taxa de ocupação é de 100%, com 64 pessoas internadas. A ocupação de leitos de covid-19 para casos menos graves é de 96%, com 120 pacientes. No Hospital Sírio-Libanês, a taxa de ocupação geral era de 91%. No total, a instituição tem 219 pacientes com confirmação ou suspeita de covid-19, sendo que 63 estão em UTIs. O Albert Einstein atende 216 pacientes internados com diagnóstico confirmado para covid-19. Destes, 112 ocupam leitos de UTI e da unidade semi-intensiva. Além disso, 40 pacientes estão submetidos à ventilação mecânica. A taxa de ocupação é descrita como "lotada". No entanto, o hospital ressalta que possui um sistema de gerenciamento de leitos clínicos e de UTI que permite aumentar a capacidade de atendimento conforme a demanda. Mas afirma que "neste cenário de alta procura por vagas, pode ser necessário um tempo de espera para obtenção de leitos". Rede hospitalar municipal Na cidade de São Paulo, a secretaria de saúde municipal informou que a rede alcançou 83% de ocupação para leitos de UTI. Já os leitos de enfermaria para a doença têm 77% de utilização. De acordo com assessoria, "a taxa de ocupação é dinâmica e pode variar ao longo do dia". A pasta acrescentou que a rede de saúde municipal tem 1.176 leitos de UTI e 1.147 de enfermaria para o tratamento da covid-19. Como mostrou o Estadão, a Prefeitura anunciou a abertura de 555 novas vagas de covid-19 na cidade, além da suspender cirurgias eletivas em hospitais-dia. De acordo com a secretaria, na próxima segunda-feira 130 novos leitos de UTI serão implementados na capital, sendo 100 no Hospital do M'Boi Mirim, 20 no Guarapiranga (ambos na Zona Sul), e 10 no São Luiz Gonzaga (na Zona Norte). Outros 185 leitos de enfermaria também serão criados na próxima semana, sendo 105 deles no Hospital da Cantareira, na zona norte, (segunda-feira). No decorrer da semana serão criados outros 60 leitos no Hospital da Capela do Socorro (zona sul) e 20 no Sorocabana (zona oeste).

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