Em meados de julho deve-se formar o fenômeno La Niña, que esfria as águas do Pacífico Equatorial e, segundo Adilson Nazário, técnico em meteorologia do CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências), da Prefeitura de São Paulo, a tendência é de um inverno mais seco que o normal, com eventos de dias frios e baixa umidade relativa do ar
REDAÇÃO NBS
As temperaturas tendem a permanecer acima da média em grande parte da região, porém, podem ocorrer quedas na temperatura em alguns períodos devido à entrada de massas de ar frio, também com chance de geada.
No Centro-Oeste deve chover menos que o padrão, com tendência de diminuição da umidade relativa do ar nos próximos meses, com valores diários que podem ficar abaixo de 30% e picos mínimos abaixo de 20%.
No Norte do país, igualmente espera-se menos chuva que o normal. Apenas no extremo norte de Roraima, Amapá e no noroeste do Amazonas a previsão indica condições favoráveis para chover acima do que tradicionalmente ocorre no inverno.
No Nordeste, a previsão indica predominância de chuva próxima à média no interior da região. No restante, deve chover menos.
"A ocorrência de chuva intensa não está descartada para o litoral da região Nordeste em função do persistente aquecimento anômalo das águas do oceano Atlântico tropical", diz a nota técnica.
Segundo o Inmet, a redução das chuvas em grande parte do país nesta época do ano ocorre por causa da persistência de massas de ar seco, que ocasionam a diminuição da umidade relativa do ar e, consequentemente, favorecem o aumento de queimadas e incêndios florestais, bem como de doenças respiratórias.
Além de uma menor incidência de radiação solar, a estação é caracteriza pela presença de massas de ar frio, oriundas do sul do continente, que provocam queda na temperatura do ar, resultando em valores médios inferiores a 22ºC sobre a parte leste das regiões Sul e Sudeste.
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