top of page
Foto do escritorCanalNBS

Família autoriza pesquisa sobre feto calcificado em idosa

A idosa deu entrada no hospital com dores abdominais e um quadro de infecção grave. Um feto calcificado foi identificado no abdômen da idosa, um bebe de pedra, que não resistiu à cirurgia de remoção


REDAÇÃO NBS


A família de Daniela Almeida Vera, de 81 anos, autorizou o Hospital Regional de Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul, a realizar pesquisa sobre o bebê que ficou calcificado no corpo da idosa por mais de 50 anos. O caso é considerado raro.

A idosa deu entrada no hospital com dores abdominais e um quadro de infecção grave em 14 de março deste ano. Após uma tomografia, os médicos identificaram o feto da última gestação da mulher, há 56 anos. Ela precisou ser submetida a uma cirurgia para a retirada da “massa abdominal”, foi levada para uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e morreu dias depois.

'Grávida' por 5 décadas: médicos descobrem feto calcificado em mulher

No início do atendimento, a equipe médica suspeitava de câncer. Após uma tomografia 3D, o feto calcificado no abdômen da idosa foi identificado.

"Na declaração do meu pai, que ele falou com a gente hoje cedo, ele disse que ela já tinha isso há muitos anos. Quando ela teve o primeiro filho, com outro homem, ela já reclamava dessa dor, isso desde novinha. Ela falou que parecia um bebê que se movia dentro da barriga dela e às vezes ela sentia enjoo, mas a gente nunca desconfiava que era isso. Foi desde a primeira gravidez, não sei que idade ela tinha", disse a filha de Daniela, Rosely Alemida, ao g1.

O caso foi considerado raro pelos especialistas, que apontaram a condição como litopedia, uma forma rara de gravidez ectópica. O feto de uma gravidez abdominal não reconhecida morre e se calcifica dentro do corpo da mãe, podendo permanecer não detectado por décadas e causar complicações futuras.



Comments


bottom of page