Explosões em Brasília nos arredores do STF, um morto o STF e isola Praça dos Três Poderes
- CanalNBS
- 14 de nov. de 2024
- 4 min de leitura
Governadora em exercício Celina Leão informa que varredoras foram feitas e que artefatos ainda não foram desativados

BRASÍLIA - Pelo menos duas fortes explosões foram registradas na noite desta quarta-feira (13) nas proximidades do Supremo Tribunal Federal (STF). Até a publicação dessa reportagem, a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal confirmaram um óbito na praça dos Três Poderes, onde estão localizados o STF, o Congresso Nacional e o Palácio do Planalto.
A Esplanada dos Ministérios foi parcialmente fechada, e forças de segurança isolaram o local devido à suspeita de presença de outros explosivos na área. A Polícia Federal (PF) já investiga o caso.
As explosões, que ocorreram com pouco mais de um minuto de intervalo, envolveram um carro no anexo IV da Câmara dos Deputados e outra bomba lançada na praça em frente ao STF. Esta última foi a que resultou em uma morte.
No momento das explosões, os ministros do STF foram retirados em segurança do prédio, que foi evacuado. “Ao final da sessão do STF desta quarta-feira (13), dois fortes estrondos foram ouvidos e os ministros foram retirados do prédio em segurança".
"Os servidores e colaboradores do edifício-sede foram retirados por medida de cautela. Mais informações sobre as investigações devem aguardar o desenrolar dos fatos. A Segurança do STF colabora com as autoridades policiais do DF”, informou a assessoria de imprensa da Corte.
O Palácio do Planalto, sede do governo federal, reforçou a segurança após as explosões - o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não estava no local no momento. Após cerca de uma hora dos estrondos, a sessão da Câmara dos Deputados foi interrompida. Já o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), decidiu manter a sessão na noite de quarta - e o projeto que dá mais transparência ao PL das emendas foi aprovado.
Os deputados Sâmia Bomfim (Psol-SP) e Chico Alencar (Psol-RJ) solicitaram a suspensão da sessão a Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), que substitui Arthur Lira (PP-AL) na presidência da Câmara. Inicialmente, Sóstenes negou o pedido e afirmou que aguardaria uma posição da Polícia Legislativa e do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) para avaliar se havia motivo para suspender a sessão.
Relato
A prestadora de serviços do Tribunal de Contas da União (TCU), Layana Costa, disse ter visto o momento das explosões. O homem que carregava as bombas passou pelas pessoas que aguardavam ônibus em uma parada em frente ao palácio do STF. Ele chegou à praça dos Três Poderes e arremessou a primeira bomba na Estátua da Justiça; a segunda explodiu com ele.
"Ele simplesmente passou, deu um 'joinha', não prestei atenção. Ele andou mais ou menos uns 30 ou 40 segundos, e a gente ouviu o primeiro barulho. A gente virou, e simplesmente eles [seguranças] vieram. Ele jogou na estátua, estava em pé, e na segunda bomba ele caiu. Foi ele que explodiu", disse.
Bombeiros e militares especializados em explosivos estão em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, onde foram ouvidas duas explosões "muito fortes" na noite desta quarta-feira (13).
A área foi isolada e os ministros foram retirados do prédio em segurança, segundo o STF. Os servidores e colaboradores do edifício-sede também foram retirados por medida de cautela. Uma pessoa morreu. Ainda não há informações sobre o que provocou as explosões.
Seguranças da Câmara dos Deputados, de onde pôde ser ouvida as explosões, disseram que um carro explodiu no estacionamento que fica entre o STF e o Anexo IV da Câmara dos deputados.
O veículo que explodiu é um Kia Shuma, do município de Rio do Sul (SC). Está registrado no nome de Francisco Wanderley Luiz. Não se sabia, até a mais recente atualização desta reportagem, se é ele a vítima da explosão.
Chaveiro, Francisco tem 59 anos e foi candidato a vereador em Rio do Sul pelo PL em 2020 com o nome de urna Tiü França. Em suas contas nas redes sociais, ele sugeriu, nesta quarta, sobre um atentado a bomba em Brasília.
“Vamos jogar??? Polícia Federal, vocês têm 72 horas para desarmar a bomba que está na casa dos comunistas de merda: William Bonner, José Sarney, Geraldo Alckmin, Fernando Henrique Cardoso… Vocês 4 são VELHOS CEBÔSOS nojentos”, diz um dos textos publicado no Facebook de Francisco Luiz.
Em outro post, ele fez um alerta, dizendo que o atentado começaria nesta quarta e terminaria no sábado (16). “Cuidado ao abrir gavetas, armários, estantes, depósito de materiais etc. Início: 17h48 do dia 13/11/2024. O jogo acaba dia 16/11/2024. Boa sorte!”
PF investiga caso com forças do DF
O estrondo forte foi ouvido no Palácio do Planalto e prédios próximos, como o Congresso Nacional, com muita fumaça. As forças de segurança do Distrito Federal tratam o caso como atentado. A Polícia Federal também investiga o episódio. Ao menos uma pessoa morreu.
A vítima seria a autora do atentado. Teria morrido ao tentar lançar uma das bombas contra a Estátua da Justiça, em frente a principal entrada do STF. Informações de bastidores da segurança da Câmara dos Deputados dão conta que ele circulou no Anexo IV da Câmara dos Deputados pela manhã.
No momento das explosões, os ministros do Supremo foram retirados em segurança do prédio, que foi evacuado. “Ao final da sessão do STF desta quarta-feira (13), dois fortes estrondos foram ouvidos e os ministros foram retirados do prédio em segurança”, diz nota do tribunal. “Os servidores e colaboradores do edifício-sede foram retirados por medida de cautela”, completa.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não estava no Palácio do Planalto, sede do governo federal, no momento das explosões. O palácio reforçou a segurança após as explosões. Após cerca de uma hora dos estrondos, a sessão da Câmara dos Deputados foi interrompida. Já o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), decidiu manter a sessão na noite desta quarta.
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