Ex-mulher de homem-bomba do STF morre 20 dias após atentado em Brasília
- CanalNBS
- 3 de dez. de 2024
- 2 min de leitura
Daiane Dias incendiou propositalmente a casa onde morava em SC e permaneceu dentro; ela havia admitido à PF o desejo do ex-marido de matar Alexandre de Moraes

CANAL NBS
BRASÍLIA - A ex-mulher de Francisco Wanderley Luiz, homem responsável por atirar dois explosivos contra a sede do Supremo Tribunal Federal (STF) e tirar a própria vida, em 13 de novembro, morreu na madrugada desta terça-feira (3), 20 dias após o atentado na Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF).
Daiane Dias sofreu queimaduras graves de 1°, 2° e 3° graus pelo corpo todo após incendiar propositalmente a casa onde vivia em Rio do Sul (SC) e permanecer dentro. Ela estava internada há 16 dias na UTI do hospital Tereza Ramos, em Lages (SC), referência para tratamento de queimados. O imóvel estava em nome de Francisco.

"A direção do Hospital Geral Tereza Ramos, de Lages, informa que a paciente faleceu na madrugada desta terça-feira, 3 de novembro, devido a complicações no seu quadro de saúde. Prontamente, o óbito foi comunicado à família e acionada a Polícia Científica de Santa Catarina", comunicou a unidade hospitalar.
Daiane chegou a ter sua imagem divulgada no dia seguinte ao atentado ao ser ouvida pela Polícia Federal e admitir que Tiü França, apelido de Francisco, desejava “matar o ministro [do Supremo] Alexandre de Moraes e quem mais estivesse presente no momento”.
Incêndio foi planejado no próprio dia
O incêndio na residência aconteceu na manhã de domingo, 17 de novembro. De acordo com a Polícia Civil de Santa Catarina, a mulher comprou um produto inflamável horas antes, voltou para a casa e ateou fogo, ficando dentro do imóvel.
A perícia da Polícia Científica apreendeu uma jaqueta que, em tese, era usada por Daiane e aparentava conter material inflamável. "Obtivemos mais evidências (inclusive vídeos) de que ela agiu totalmente sozinha e ateou fogo na residência e permaneceu lá dentro no intuito, ao que tudo indica, de tirar sua própria vida", declarou o delegado Juliano Bridi após o incêndio.
Comments