Durante a prisão, um dos universitários se mostrou incomodado com o fato de um delegado negro conduzir o inquérito.
CANAL NBS A Polícia Civil do Paraná investiga três universitários de uma instituição privada de Foz do Iguaçu, no Paraná, por apologia ao nazismo e possível associação criminosa, após mensagens preconceituosas em grupo de aplicativo que reunia colegas de classe.
As investigações tiveram início há dois meses, após denúncia da própria universidade. Após mandado de busca e apreensão na casa de um dos estudantes e posterior análise do conteúdo do celular de um outro, a participação de mais pessoas foi confirmada. No total, a polícia cumpriu seis outros mandados de busca e apreensão.
Durante a prisão, um dos universitários se mostrou incomodado com o fato de um delegado negro conduzir o inquérito. As informações são do portal Uol.
“Há discursos racistas, homofóbicos, elementos inerentes ao nazifascismo”, confirmou o Secretário de Direitos Humanos e Relações com a Comunidade de Foz do Iguaçu, Ian Vargas.
Até o momento, três universitários são monitorados com tornozeleira eletrônica e estão proibidos de entrar na faculdade.
Se forem condenados, eles podem pegar de 2 a 5 anos de cadeia por apologia ao nazismo, além de até 3 anos por associação criminosa.
O conteúdo
No conteúdo publicado, estão mensagens como “essa aí vai para o gás” e “eu adoro negros, pena que pararam de vender”. Além disso, o conteúdo publicado pelos estudantes fazia alusão ao ditador nazista Adolf Hitler.
Um dos investigados tinha como protetor de tela do celular uma imagem do massacre de Columbine e participava de grupo no WhatsApp chamado Partido Nazista.
POR METRÓPOLES
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