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Em São Paulo o Metrô pode ter paralisação por greve no dia 11 ou 12 de junho

O Sindicato dos Metroviários e Metroviárias de São Paulo se reúne no próximo dia 5 para analisar evolução das negociações com o Estado. Se demandas não forem cumpridas, a paralisação é uma certeza


Fernando Frazão/Agência Brasil

A cidade de São Paulo ficou muito próxima de viver uma greve nos transportes na semana passada. O Sindicato dos Metroviários e Metroviárias ameaçou paralisar os serviços da Linha 1-Azul, Linha 2-Verde, Linha 3-Vermelha e Linha 15-Prata na última quarta-feira, dia 22. As principais reivindicações dos trabalhadores eram: aumento salarial, recontratação dos demitidos na última paralisação e a abertura de concursos públicos para novas admissões.


Após assembleia realizada na véspera da paralisação, o sindicato resolveu dar um voto de confiança ao Estado e não cancelou, mas adiou a greve para que o Governo tentasse atender as demandas da classe.


A reportagem do Gazeta entrou em contato com o sindicato no final da tarde desta terça-feira (28) para saber se as negociações evoluíram e se a possibilidade de paralisação ainda é real. Alex Fernandes, diretor de comunicação da corporação, não foi otimista em relação à resolução do impasse e lembrou que, desde a pandemia, os metroviários sofreram cortes significativos. "Foram aproximadamente 3 mil demissões na época. Queremos a abertura de um concurso para a reposição".


Sobre os reajustes, o sindicalista apontou que a classe necessita pelo menos da correção em relação à inflação. "Os preços aumentaram, nossos benefícios e salários não. No mercado, o que você conseguia comprar, hoje já não consegue mais". 


Mais uma assembleia com transmissão ao vivo está marcada. No próximo dia 5 o sindicato se reúne para avaliar as propostas da empresa estatal e, por enquanto, o Estado de Greve, como eles mesmo definem, segue mantido e a possibilidade de paralisação é real. "Pelo que estamos vendo, a postura do Governo e do Secretário dos Transportes, a gente acha que não existe um esforço para atender as nossas reivindicações", apontou o diretor de comunicação do sindicato.


Alex Fernandes disse que a definição realmente acontece no dia 5 e, em caso de desacordo, o serviço para de fato. "Lógico que não acontecerá no dia seguinte, dia 6. Vamos escolher uma data na outra semana. Dia 11 ou dia 12", terminou ele, antes de se despedir reiterando seu desejo por um desfecho feliz, para os metroviários e também para o paulistano, que não quer e não pode ficar sem o transporte público. 



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