top of page
Foto do escritorCanalNBS

Em fala inicial na CPI da Covid, Pazuello resgata temas polêmicos de Bolsonaro

O general ainda pontuou durante sua fala inicial a decisão de gestores de manterem o carnaval de 2020 em razão do "desconhecimento" dos riscos da doença, assim como a realização das eleições municipais no ano passado

© Getty Images - CANAL NBS POR ESTADAO CONTEUDO

Em fala inicial no depoimento à CPI da Covid, o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello resgatou temas que geraram polêmica na relação do governo federal com os Estados, além de especialistas e cientistas. A exemplo do presidente Jair Bolsonaro, Pazuello lembrou da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a autonomia de Estados e municípios para executar as medidas necessárias para conter o avanço do novo coronavírus, e comentou sobre uma onda de automutilação e suicídio gerada pela pandemia do coronavívus - algo que, para Bolsonaro, é gerado em razão da política de isolamento social. Pazuello afirmou que a determinação do STF "limitou ainda mais a atuação do governo federal" nas ações de saúde, e citou diversos números de transferência de recursos aos entes subnacionais para a gestão da saúde. "Não há possibilidade no Ministério da Saúde interferir nas ações sem usurpar a competência dos Estados. Decisão do STF serviu para confirmar a atuação dos Estados e municípios. Coube ao Ministérios apoiá-los", afirmou o ex-ministro, segundo quem uma das formas mais significativas de colaboração foi a criação de uma ferramenta para auxiliar gestores pelo País. "Nosso país pode se orgulhar de ter o Localiza SUS", disse. A decisão do STF não retirou da União a responsabilidade pelas ações de combate à pandemia. A decisão do Supremo foi usada por Bolsonaro ao longo do ano passado como justificativa para a ausência de uma coordenação do governo federal nas ações de combate ao vírus.


Ainda sobre o auxílio a Estados e municípios, o ex-ministro citou a criação de uma força-tarefa para garantir critérios objetivos de distribuição de equipamentos e recursos, o custeio da ampliação de leitos, expansão de UPAs, leitos para hospitais de pequeno porte. Ele disse também que a estratégia de testagem foi um dos "pilares", e que governo desde o início da pandemia focou em dois principais riscos: sanitário e econômico, citando a criação do auxílio emergencial. "Em meados de 2020, OMS confirma a importância de ações para preservar saúde e economia. Cuidamos de todos os cidadãos através do SUS", disse. O general ainda pontuou durante sua fala inicial a decisão de gestores de manterem o carnaval de 2020 em razão do "desconhecimento" dos riscos da doença, assim como a realização das eleições municipais no ano passado.


"AO VIVO "


Comments


bottom of page