Dependendo do desfecho, a administração pode perder em torno da metade dos atuais 24 ocupantes.
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A menos de 40 dias do prazo para saída dos cargos dos ministros que pretendem disputar as eleições, em 2 de abril, o governo do presidente Jair Bolsonaro tem alguns nomes dados como certos nas urnas e outros que ainda não definiram se de fato concorrerão ou continuam no emprego. Dependendo do desfecho, a administração pode perder em torno da metade dos atuais 24 ocupantes.
Até o momento, três ministros despontam como candidatos a governador: Tarcísio de Freitas (Infraestrutura), em São Paulo; Onyx Lorenzoni (Trabalho e Previdência), no Rio Grande do Sul; e João Roma (Cidadania), na Bahia.
Ao Senado, tentarão a sorte nas urnas Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional), pelo Rio Grande do Norte; Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos), pelo Amapá; Flávia Arruda (Secretaria de Governo), pelo Distrito Federal.
Tereza Cristina (Agricultura) e Gilson Machado (Turismo) também serão candidatos, só não se sabe exatamente a qual cargo. Ambos podem concorrer pelas vagas únicas de senador por Mato Grosso do Sul, no caso dela, e Pernambuco, no caso dele, mas também estão entre os cotados para assumir a vaga de candidato a na chapa encabeçada por Bolsonaro.
Ao menos cinco nomes podem ou não ser candidatos, três deles também cogitados como companheiros de chapa do capitão: Walter Braga Netto (Defesa), Fábio Faria (Comunicações) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), este último o azarão entre os possíveis vices. Faria também estudava concorrer ao Senado pelo Rio Grande do Norte, mas tende a deixar a candidatura bolsonarista no estado para Rogério Marinho. Anderson Torres (Justiça e Segurança Pública), Marcelo Queiroga (Saúde) e Marcos Pontes (Ciência, Tecnologia e Inovações) estudam candidaturas a deputado federal por Distrito Federal, Paraíba e São Paulo, respectivamente Instalado um escalão de poder abaixo, o secretário especial de Cultura, Mário Frias, também deve concorrer à Câmara — o que aliviou os servidores do órgão.
Entre os ocupantes de cargos com status de ministro, alguns nomes importantes certamente não deixarão o governo para disputar a eleição, como os ministros da Casa Civil, Ciro Nogueira; e da Economia,Paulo Guedes. Veja abaixo a lista:
QUEM SAI
Tarcísio de Freitas (Infraestrutura)
Onyx Lorenzoni (Trabalho e Previdência)
João Roma (Cidadania)
Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional)
Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humano
Flávia Arruda (Secretaria de Governo)
Tereza Cristina (Agricultura)
Gilson Machado (Turismo)
QUEM PODE SAIR
Walter Braga Netto (Defesa)
Fábio Faria (Comunicações)
Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional)
Anderson Torres (Justiça e Segurança Pública)
Marcos Pontes (Ciência, Tecnologia e Inovações)
Marcelo Queiroga (Saúde)
QUEM FICA
Paulo Guedes (Economia)
Ciro Nogueira (Casa Civil)
Milton Ribeiro (Educação)
Joaquim Leite (Meio Ambiente)
Bento Albuquerque (Minas e Energia)
Carlos França (Relações Exteriores)
Luiz Eduardo Ramos (Secretaria-Geral)
Roberto Campos Neto (Banco Central)
Bruno Bianco (Advocacia-Geral da União)
Wagner Rosário (Controladoria-Geral da União)
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