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Denúncias contra homem-pateta chegam às autoridades no Brasil

Perfis na internet induzem crianças a participar de desafios mortais. Usando adereços de personagem da Disney, homens atraem atenção dos menores

Por: R7


Depois da divulgação de que o novo desafio às crianças, feito por um homem vestido como o personagem Pateta, é real, as autoridades no Brasil começaram a receber denúncias. De acordo com a desembargadora de Santa Catarina, Rosane Portella Wolff, há uma dificuldade na identificação dos responsáveis: "É algo que desaparece em determinados momentos, se criam outros perfis e assim sucessivamente." 

O homem identificado como Jonathan Galindo aparece maquiado como o personagem infantil da Disney, atrai a atenção dos pequenos e, por meio das redes sociais, entra em contato com eles e faz ameaças. As crianças caem nessas armadilhas virtuais e são induzidas a participar de desafios com o objetivo de machucá-las.

Em uma das postagens, o homem pede que as crianças coloquem sabão em pó nos olhos para que eles fiquem azuis. Em outra, incentiva o vício em cigarros. 

Nas redes sociais, mães postaram mensagens que os filhos viram o vídeo do homem-pateta. Uma delas escreveu que foi surpreendida pela pergunta do filho de 7 anos sobre o que era suicídio, outra afirmou que a criança viu e acordou de madrugada com medo.


A delegada de Goiás, Fernanda Lima, ressalta que as denúncias são reais: "Não se trata de fake news. Existem sim perfis mal intencionados que assustam as crianças". 

De acordo com a desembargadora, os pais devem acompanhar o uso da internet pelos filhos. "Deixar a criança navegando sozinha, sem controle parental, é como deixar o filho de 6, 7 anos andando sozinho na rua de madrugada", enfatizou.

É responsabilidade dos pais saber o que os filhos estão fazendo. "Os pais devem monitorar se houve alguma mudança comportamental. Geralmente ele fica mais deprimido, isolado e com medo", explicou a delegada.

O perfil foi criado há três anos no México. Com o tempo, os perfis falsos foram se multiplicando e chegaram ao Brasil. O alerta veio primeiramente do Tribunal de Justiça e da Polícia Civil de Santa Catarina.




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