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Delegada analisa mortes em escolas: 'Nada é feito para solucionar'

Para ela, em um vídeo publicado pelas redes sociais, ataques frequentes a unidades de ensino no Brasil expõem a falta de segurança pública nas escola

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Após um adolescente matar uma professora e ferir mais 5 pessoas em uma escola na zona sul de São Paulo, na manhã desta segunda-feira (27), a delegada Raquel Gallinati, diretora da Associação dos Delegados de Polícia (Adepol) do Brasil, analisou  que faltam políticas públicas que possam prevenir ataques do tipo no País.


Para ela, em um vídeo publicado pelas redes sociais, ataques frequentes a unidades de ensino no Brasil expõem a falta de segurança pública nas escolas.

“Massacres em escolas são noticiados de tempos em tempos, mas nada é feito para solucionar. Falar em educação hoje em dia também é falar em segurança pública. Os pais mandam seus filhos para as escolas, achando que estão seguros, mas não é isto que está acontecendo”, disse ela.


“É preciso que políticas públicas urgentes sejam implementadas. A polícia não pode mais chegar para contar feridos e mortos e correr atrás do prejuízo”, afirmou ainda.


A diretora da Adepol lembra que ataques como o desta semana na Capital e outros do tipo nos últimos anos são cometidos por alunos ou ex-alunos que apresentam problemas psicológicos e histórico de bullying.


“Faltam políticas públicas corajosas e eficazes de prevenção na seara da segurança pública, sim, para o combate a este tipo de crime, mas, também, falta apoio psicológico. Ataques às escolas não podem ser normalizados, como já acontece, e infelizmente, com roubo de celular e sequestros relâmpagos”, completou a especialista.

Por Gazeta SP





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