top of page
Foto do escritorCanalNBS

Câmara rejeita projeto sobre barraca de vereadores em Mauá

Projeto de gabinete móvel, de Sargento Simões, havia sido aprovado em primeira votação

CANAL NBS A Câmara de Mauá rejeitou na sessão de ontem o projeto de lei 132/2023, de autoria do vereador Sargento Simões (PL), que permite aos parlamentares a utilização de gabinetes móveis em áreas públicas sem a necessidade de autorização do Executivo. A proposta foi rejeitada por 16 dos 22 vereadores – apenas Admir Jacomussi (Patriota), Leonardo Alves (PSDB), Sargento Simões, Mazinho (Patriota), Alessandro Martins (PL) e Neycar (Solidariedade) votaram a favor.

Simões protocolou o projeto após ter barraca montada numa feira retirada pela Prefeitura, comandada por Marcelo Oliveira (PT) – ele recebeu multa de cerca de R$ 1.500 pela infração, inclusive. “Eu comprei uma tenda com meu próprio dinheiro. Com meu recurso próprio, eu divulguei as falcatruas do atual prefeito. Depois, vieram fiscais da Prefeitura e a GCM (Guarda Civil Municipal) e apreenderam meu material. Os vereadores que votarem contra o projeto, estarão votando contra si mesmos.”


O projeto havia sido aprovado em primeiro turno no dia 17 de setembro, quando recebeu 12 votos favoráveis. Mesmo assim, alguns vereadores fizeram ressalvas à proposta, alegando que poderiam mudar de posicionamento caso algumas dúvidas não fossem explicadas pelo autor. Foi o caso de Márcio Araújo (PSD), que votou contra o projeto na sessão de ontem após encaminhar voto favorável na primeira discussão.


“Estou votando favorável porque me comprometi com o autor do projeto, mas tenho alguns questionamentos que me farão mudar de ideia se não forem respondidos. Quem de fato pode levar uma barraca à feira? Porque levar questões de saúde, por exemplo, não é responsabilidade de vereador, aí vira assistencialismo e não cabe aos vereadores esse tipo de trabalho. Outra questão, se o vereador montar uma barraca numa feira, ele vai pagar imposto para isso? Porque o feirante paga para ficar ali. Então, se o vereador quer ter autoridade de estar ali levando o seu trabalho, ele automaticamente terá que contribuir com os encargos pagos pelos feirantes”, argumentou Márcio na votação em primeiro turno.


POR DIÁRIO DO GRANDE ABC


10 visualizações

Comments


bottom of page